Origin Living in the Night
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Royal Crescent

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Mensagem por Nicolau Miac Qui 27 Ago 2015 - 23:02

O tempo de conversa havia passado, Nicolau queria obter respostas diretas e sem enrolação, a jovem parecia determinada a desafia-lo com palavras, segurando a pequena estatueta nas mãos se aproximou parando a metros dela é ordenou que se levantasse e falasse suas habilidades.

Ela tentou lutar contra a ordem, ele sorriu para sua tentativa tola, Nicolau não tirara seu livre arbítrio apenas seus movimentos, ela estava ciente de tudo mais era impossível não obedecer, ela falou ser capaz de ver e sentir coisas assim como mover objetos, a última coisa não parecia possível.

Ela respirou fundo, olhou para Nicolau passou por ele indo até alguma coisa no canto do quarto, revirou por alguns segundos retirando de uma mochila um pequeno pendulo, sua mão tocou  o bibelô enquanto os olhos dela pareciam ferozes o pequeno objeto em sua mão rachou e se quebrou em cacos, enquanto seus olhos pareciam adquirir  uma tonalidade diferentes .

A força invisível que quebrou a estatueta assim como surgiu desapareceu, mas ao ir levou parte da força da jovem que desabou no chão, soltando os cacos de sua mão disse:

― Impressionante... De fato parece ter algumas cartas na manga, sua mãe nunca teve tal habilidade, mas o quanto você pode ver ou sentir? — Falou questionando-a, ela poderia achar que havia se libertado do encanto mais ainda não está livre.

Bateu a mão afastando os farelos da porcelana, caminhou até a bolsa dela é a segurou, olhando dentro não viu nada realmente interessante, mas encontrou uma caixa pequena que cabia em sua mão a pegou e jogou sobre a cama.

― O que é isso? E com isso que consegue canalizar suas visões? — Disse Nicolau olhando do baralho para ela.

O poder que ela demonstrou havia chamado realmente sua atenção, mas o que realmente queria saber era sobre sua visão além do alcance uma habilidade passada apenas por aqueles que servem a natureza, chamado também de o “olho da verdade”.
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Mensagem por Rhiannon Hefaidd Qui 27 Ago 2015 - 23:53

Conforme Nicolau permanecia no quarto, mas certeza Rhiannon tinha de que em breve não teria condições de continuar com aquele pequeno espetáculo que o vampiro armou.

Depois da singela demonstração, a jovem sentia-se mais sensível à presença daquele demônio. Era como se algo martelasse sua cabeça, de forma sutil seu corpo começou a tremer, deixou-se cair na esperança de que o vampiro se desse por satisfeito e fosse embora.

Mas não foi isso que ocorreu, ele queria mais, involuntariamente seus lábios se moveram para respondê-lo.

― Tenho relances do futuro, sinto um sobrenatural mesmo que não esteja no meu campo de visão.

O acompanhou com o olhar enquanto se apoiava na cama, observando-o ela se sentou, suas mãos tremiam, suava frio, olhou para o pêndulo que ainda segurava, o que a fez sorri de lado ao se lembrar de que Nicolau o havia ignorado. Quebrara o bibelô para poder usa-lo, uma atitude inútil e que revelara mais do que necessário.

Nem ela mesma sabia que poderia quebra-lo, foi um blefe, imaginava que um dia talvez conseguisse realizar tal façanha, mas não que seria antes do esperado. Olhou para o baralho que Nicolau jogara ao seu lado. E se surpreendeu com a sua pergunta.

― É um baralho de tarô – Respondeu prontamente. – As visões são espontâneas e confusas, esse baralho é apenas um dos métodos que uso para esclarecer detalhes e saber coisas especificas.


Rhiannon pegou a pequena caixa e a observou pensativa, tocando a superfície dela com os dedos trêmulos se questionou quanto tempo conseguiria viver daquela forma e se Nicolau entenderia as extensões de suas habilidades.
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Mensagem por Nicolau Miac Sex 28 Ago 2015 - 13:03

Nicolau observou intrigado para a jovem, a cada palavra dela ele tinha mais certeza que seria ela a levar os seus planos adiante, um sorriso se desenhou em sua face, um brilho perigoso emanava de seus olhos. Caminhou até a janela do quarto e olhando para fora vira Noah trazer três garotas para dentro, ainda de costas disse:

― Rhiannon... Você compreende a situação em que se encontra? O mundo esta passando por mudanças é eu serei alguém que fará muitas delas acontecerem, para isso contarei com sua “cooperação” após me ajudar prometo libertá-la pacificamente, mas me engane ou me traia, e sua morte será lenta é dolorosa, pois farei com que veja seus pais morrerem diante seus olhos, e depois a matarei da forma mais dolorosa que eu pensar. ― Com um piscar de olhos ele a segurou pelos ombros revelando suas presas.

O corpo dela era quente é macio, o tipo de vítima que Nicolau adorava se alimentar, ele queria muito fazer isso mais ela tinha uma utilidade a ele então seria apenas um susto para demonstrar que as opções não eram muitas.

― Você já foi mordida... Rhiannon? Sabe qual é a sensação de ter presas cravadas em seu pescoço enquanto seu sangue é drenado, o prazer é a luxuria que percorrem seu corpo? Eu posso proporcionar isso, mais também posso fazer com que seja dolorosamente terrível e agoniante. ― Soltou a jovem que desabou na cama.

Se deslocando até a porta a abriu, segurando a maçaneta curvou sua cabeça para trás.

― Até que precise de seus talentos, você ficará aqui, espero que se comporte como uma boa menina, seria uma pena der que fazer você sentir minhas presas em seu pescoço.—Apesar das palavras de tristeza, um sorriso crescia em sua face.
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Mensagem por Rhiannon Hefaidd Sex 28 Ago 2015 - 14:39

As palavras do vampiro não intimidaram a jovem, ele usara a morte como ameaça o que era inútil, nem ela e nem seus pais a temiam, porém a simples menção de liberdade a seduziu, despertando sua atenção.

O vampiro a segurou e a dor aumentou, ela o olhava como uma criança assustada que estava sendo repreendida, lembrou-se da noite em que fora atacada em pleno ritual de iniciação, tinha dezesseis anos, caminhava sozinha, nos limites do templo, aquela noite a lua não poderia ser vista, pois ocorria um fenômeno chamado Lua Negra.

Os três últimos dias da lua minguante, um período indicado para processos de amadurecimento e transformações pessoais, que era o caso da jovem, ouviu um barulho, o som assemelhava-se a um galho quebrando, olhou para a escuridão além do templo e viu duas formas redondas e vermelhas, pareciam rubis, a adolescente sentia-se atraída, foi em direção a elas e antes que se desse conta ultrapassou a fronteira do solo sagrado.

Com um movimento rápido foi abraçada, debatia-se inutilmente, até que olhou para cima e viu que o que ela achava que seriam joias, eram na verdade belos olhos, ficou sem reação, encarava seu agressor que em seguida revelara dois grandes caninos em um sorriso vitorioso, ele encostou seus lábios no pescoço da jovem e em seguida veio a dor, ela gritara ao sentir sua carne ser perfurava, lutava se debatendo, mas sentia suas forças sumirem, seu corpo gelar, até que caiu no chão, ouvira um uivo, mas não enxergava, sua visão estava turva, mover-se parecia um esforço sobre-humano.

Em sua pele sentiu o liquido quente escorrer pelo seu pescoço, o cheiro de sangue era o que a mantinha consciente, não soube quanto tempo ficou jogada, parecendo um ser inanimado e quando estava prestes a se render foi erguida, mesmo com a visão embaçada ela pode ver uma luz que brilhava de forma tímida, antes de perder a consciência a jovem viu de relance um rosto.

Com os olhos arregalados Rhiannon se sentou na cama, passou a mão pelos cabelos, tirando-os de seu rosto, não viu Nicolau sair, perdera-se em lembranças, era como se as palavras dele tivessem libertado o acontecimento que estava perdido em seu inconsciente, agora lembrava-se com clareza daquela noite e sabia quem a tinha salvado.

“— Rhiannon, você se lembra de ter me visto alguma vez, antes do dia que cheguei na pensão?” – recordou ela da pergunta de Lucian.

“― Agora tudo faz sentindo, foi ele quem me salvou, por isso me perguntou tal coisa” – pensou sorrindo.

A felicidade que Rhiannon sentia era incontrolável, ela encontrara um motivo para sair daquele lugar.
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Mensagem por Nicolau Miac Sex 28 Ago 2015 - 15:59

Fechando a porta atrás de si, trancou a garota dentro do quarto enquanto descia os degraus seguindo para o escritório, ao entrar Noah estava com as três garotas, elas bebiam e dançavam enquanto  música saia de um aparelho de som, tocando uma batida dançante mais em um volume baixo.

― Vejo que conseguiu o que pedi... Não houve nenhum problema? ― Falou Nicolau sorrindo para as jovens que parecia estar em outro mundo.

― Não nenhum, elas são amigas e se conhecem, estava em uma boate a alguns quilômetros daqui, demorei porque viemos de táxi. ― Falou Noah sem nenhuma emoção em sua voz.

― Muito bem... Hipnotizou o motorista para que não se lembrasse daqui?― Perguntou se certificando se ele havia feito tudo certo enquanto se aproximava das jovens que começavam a dançar a sua volta.

― Sim. As garotas também estão hipnotizadas, elas não gritarão é nem fugiram, precisa de mais alguma coisa? — Perguntou Noah querendo sair logo daquele lugar.

― Não é apenas isso. Pode se retirar... Mas fique de olho na garota, ela vai servir ao meu propósito, é se estiver pensando sobre o prometido. —Sorriu para ele com um ar ameaçador é continuou. ― Assim que conseguir o que almejo você também terá o que tanto deseja, apenas não falhe comigo.

Noah balançou a cabeça é saiu do escritório fechando a porta dubla de madeira, enquanto se direcionava para a cozinha, e falava com a empregada para preparar o jantar para levar a “convidada”, aguardou enquanto Nicolau parecia aproveitar também sua refeição.

Do lado de dentro do escritório, Nicolau sentou no sofá com a morena, que deveria ter uns vinte cinco anos, formas trabalhadas e definidas, seus cabelos caiam em cachos, lábios carnudos e dentes perfeitos, seus olhos eram negros. As outras duas uma ruiva é outra loira dançavam enquanto trocavam caricias e beijos, em suas mãos os copos estavam cheio.

Os lábios de Nicolau tocaram os da morena, enquanto ele acariciava seus cabelos, ele era delicado quando queria, seus olhos brilharam rubro, enquanto suas presas sem cerimônia cresceram, sem que as outras percebessem cravou seus dentes no pescoço da garota, ela soltou um gemido baixo, uma linha de sangue escorreu por seu ombro. Ela se contorcia como se sentisse dor, mas isso mudou pouco a pouco com os gemidos baixos, e mordidas em seu lábio inferior enquanto fechava os olhos.

Nicolau estava estimulando o desejo do corpo dela sem sequer fazer nada, apenas com sua mordida, ele liberava um veneno mortal e prazeroso, enquanto bebia do sangue dela, ia despindo a garota deixando apenas de peças íntimas, após retirar suas presas do pescoço, passou a língua no lugar que fez as feridas se fecharem, em seguida se direcionou a loira, com um brilho nos olhos ele ordenou que ela se despisse enquanto dançava para ele.

Na cozinha Noah tentava evitar ouvir ou pensar no que acontecia no escritório, desejava apenas que tudo acabasse logo para poder sumir no mundo é aproveitar sua imortalidade algo que não conseguiria fazer enquanto estivesse nas mãos de Nicolau e se alguém descobrisse de sua origem seria um vampiro morto.


Última edição por Maquiavel em Ter 1 Set 2015 - 15:16, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Rhiannon Hefaidd Seg 31 Ago 2015 - 21:40

Após a saída de Nicolau do quarto, Rhiannon ficou atordoada com a lembrança a muito esquecida, caminhava de um lado para outro, ela não se iludira com a proposta dele, duvidava que lhe cedesse a liberdade de forma tão pacifica, era mais fácil acreditar que seria transformada em uma arma de guerra. Há um tempo atrás a jovem não se incomodaria com isso, não tinha muitas expectativas além das que seu pai lhe impôs então aquela luxuosa prisão seria apenas como uma colônia de férias. Mas agora tinha um motivo para escapar, não poderia ficar pressa ali, ela tinha uma vida que precisava recuperar.

Suspirou frustrada, a dor de cabeça passava gradativamente, ela sabia que Nicolau ainda se encontrava na casa a aura ruim dele ainda era perceptível e parecia que ocorria uma discreta comemoração no andar de baixo, a musica era abafada pelas paredes mais ainda se podia ouvir, o que era bastante constrangedor, ao pensar como seria as festas de vampiros deveriam ser no estilo de show de Rock n’ Roll, muito sexo e drogas, no caso sangue. 

Foi até a cama e pegou a pequena caixa de tarô, retirou o baralho, voltou a caminhar pelo quarto enquanto o embaralhava, olhou para os pedaços de cerâmica no chão, depois limparia aquilo, sem olhar para o baralho retirou uma carta e jogou o restante na cama, respirando fundo observou a imagem da carta, um cachorro.

“ – Onde vou encontrar um aliado aqui? “ ― Se perguntou ao ver a carta O Cão, que simbolizava amizades e fidelidade “― Será que Nicolau falara a verdade? Ele vai me libertar se eu ajuda-lo? Ou seria um dos humanos? Mas isso é improvável, estão hipnotizados. E Noah? Ele é apenas um servo, não trairia seu mestre”. 

Ela sentia que seu futuro não seria tão obscuro quanto aparentava e agora sabia que naquela casa havia alguém em quem pudesse confiar. Talvez se houvesse tirado as cartas antes, seguido seus instintos não estaria naquela situação, porém não se arrependia, suas emoções iriam influenciar em seu julgamento e o resultado não seria confiável, fazendo-a retardar seu processo de evolução. 

Sua cabeça voltou a latejar, sinal que alguém se aproximava, cruzando os braços e com a carta ainda entre os dedos ela olhou para a porta e aguardou.

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Mensagem por Noah Frisker Ter 1 Set 2015 - 15:14

Nicolau continuava no escritório com as garotas, ele deveria está se alimentado da morena e se satisfeito com a dança da loira, mas a ruiva ainda precisava ser degustada, puxando-a pela cintura seus lábios tocavam os dela, a jovem deveria ter seus vinte dois anos, olhos castanhos cor de mel, é um piercing pequeno no nariz , uma pele clara e um perfume de rosas, assim como uma pequena tatuagem no ombro esquerdo, um pequeno coração com apenas linhas pretas.

A pressionando contra a mesa do escritório a sentou sobre ela,  ficando entre as pernas dela, é beijando seu pescoço foi retirando a blusa rosa, assim como  a regata revelando a lingerie preta que contrastava com sua pele, retirando também a saia, ele  agora estava sem pressa é aproveitada cada segundo.

Derrubando tudo que havia sobre a mesa a deitou, beijando seu corpo lentamente, enquanto arranhava a pele com sua presa, criando pequenas linhas vermelhas na pele da ruiva.

Na cozinha  Noah aguardava o preparo do jantar, o aroma já preenchia o ambiente, em algum momento se lembrou de quando era humano, um jovem inconsequente curtindo tudo que a vida poderia aproveitar, isso arrancou-lhe um sorriso, que logo morreu em seus lábios sem qualquer alegria, voltando ao presente.

A empregada havia preparado uma bandeja com o prato, fechando a mesma. Uma pequena jarra com suco foi colocada também, ele pegou é seguiu para o quarto da “hospede”, passou pelo escritório enquanto ouviu as vozes do outro lado, se apressou a subiu as escadas, destravando a porta entrou no quarto.

Fechou a porta com o pé é seguiu para a pequena mesinha e colocou a bandeja é procurou por ela.

― Como foi o encontro com seu “admirador”? — Sorriu descontraído bem.
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Mensagem por Rhiannon Hefaidd Ter 1 Set 2015 - 19:38

Aquela noite estava sendo longa demais para Rhiannon, sentia falta da sua bagunça e dos seus momentos de solidão, agora nem em pensamento tinha privacidade, tudo que Nicolau lhe perguntasse ela responderia sem hesitar. Observou os movimentos de Noah, ele parecia estranho.

Ela sorriu sem animo algum ao se lembrar do encontro, sentou-se na cama ao perceber que começara a tremer de novo.

― Perfeito... ― Sussurrou para si mesma sem encarar o vampiro mas sim a carta em suas mãos trêmulas, sentia-se cansada.

“ ― Cadê aquela felicidade de momentos atrás? E o que aconteceu comigo, na presença de Durval eu fiquei praticamente paralisada, mas agora diante de Nicolau e Noah continuo sentindo intenso mau estar, porém é tolerável e o bibelô que quebrei? O que está desencadeando essa resistência e força? O que minha mãe não me contou? O que Lucian estaria fazendo no Egito, próximo ao templo do meu ritual? O que Nicolau realmente quer? Quem será de confiança nessa casa? O que eu estou deixando passar?” ― Pensou a jovem com um olhar longínquo. 

Colocando a carta junto com as outras coisas que estavam sobre a cama, Rhiannon se ajoelhou e começou a recolher os cacos do objeto quebrado, a presença de Noah não a incomodava, sabia que uma hora ele iria embora, não tinha vontade de lhe dar atenção, por causa dele estava naquela situação, um misto de raiva e decepção começou a tomar conta da jovem, porque ele fizera aquilo com ela? 

Qual o prazer que alguém teria em retirar a liberdade de outra pessoa, em fazer o mal? Quanto mais pensava mais o ódio tomava conta da garota, que acabou se manifestando, um pedaço de cerâmica se quebrou antes que Rhiannon o tocasse, ela não sabia mas seus olhos assumiram novamente a tonalidade roxa escura. 

Sem firmeza em seus movimentos e preocupada que o vampiro tivesse notado o incidente, ela se apressou em pegar os restos do bibelô e se dirigiu ao banheiro colocando-os no lixo, olhou-se no espelho, como sempre estava horrível, pálida, olhos fundos e cansados, lavou o rosto, para aliviar o mal estar, sua cabeça começou a girar, depois de secar o rosto, encostou sua cabeça no espelho e seguida voltou para o quarto, sentou-se na cama de novo, ignorando o vampiro, arrumou seu baralho dentro de sua pequena caixa, depois pegou o pêndulo que estava abandonado entre os lençóis e foi até a sua bolsa, guardando-os. 

―  Como pode ver a festa no andar de baixo estar mais interessante que a minha companhia – Disse ela enquanto fechava sua bolsa.
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Mensagem por Noah Frisker Ter 1 Set 2015 - 22:31

Enquanto deixava a bandeja sobre a mesinha se sentou em uma cadeira próximo a ela, a viu sorri sem qualquer alegria em seus lábios, sentada na cama, ele viu as mãos dela tremerem enquanto  segurava um papel, seu olhar estava distante.

Rapidamente dobrou o papel como se lembrasse da presença do vampiro, o colocando entre as coisas em cima da cama, se levantou dando alguns passos e se ajoelhou para recolher os pequenos pedaços de cacos no chão. Enquanto Noah a observava intrigado a viu ignora-lo, ela pegava vários partes, mas antes de pegar outro pedaço o mesmo se quebrou em mais partes sem ela sequer toca-lo.

Nos pensamentos de Noah ele sabia que ela era a pessoa que Nicolau esperava, mas o que  de fato era as ambições dele?  Noah não sabia é tinha medo de descobrir tal resposta, ela apressou a pegar os pedaços no chão e foi até o banheiro, se demorou alguns minutos, e voltou se sentando na cama.

Ela mencionou a festa de Nicolau é isso fez seu sorriso desaparecer.

― O que aconteceu aqui? E aqueles cacos quem o quebrou... Parece que você agora está envolvida em algo muito grande, Nicolau não deixará você sair sem que consiga o que ele quer, o que ele mencionou, é apenas o começo do que ele quer de você seja lá o que for. ― Disse ele observando-a fechar a bolsa.

O olhar de Noah seguia cada movimento, o respirar assim como os batimentos cardíacos dela, o olhar parecia distante, ele não sabia dizer o sentimento que ela sentia...  Raiva, medo, tristeza... Ou apenas um turbilhão de todos estes juntos? Ele não sabia descrever, enquanto tentava não escutar o que acontecia no andar debaixo, queria gastar um pouco de tempo até que tudo se encaminhasse para o final.

― Rhiannon, sei que deve me odiar pelo que fiz, mas que precisava fazer mesmo não querendo... Você alguma vez em sua vida se sentiu obrigada a fazer algo que não tinha escolha ou quisesse? — Falou  Noah encarando ela.

Suspirou é se levantou da cadeira, olhou para o lado de fora pela janela, a noite estava fresca, o cheiro do jardim era presente no ar, assim como as flores que exalavam seu perfume, sem olha-la ele disse:

― Trouxe seu jantar, espero que esteja do seu agrado.
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Mensagem por Rhiannon Hefaidd Qui 3 Set 2015 - 23:40

A presença do vampiro incomodava Rhiannon, não estava disposta a dialogar, o que não parecia o caso de Noah que falava sem se dar conta disso.

Fechando os olhos e tentando controlar a raiva que crescia dentro si, a jovem se levantou e o encarou, queria saber qual era o problema dele, porque não fazia o seu trabalho e sumia do campo de visão dela. Estava surpresa e decepcionada com o seu comportamento, nunca sentira tantas emoções negativas, o que não poderia ser tolerado, sabia que tais sentimentos não a levariam a lugar algum. Optou por não responde-lo, caso quisesse respostas que perguntasse ao seu mestre, ela não lhe devia nada. Porém, ele parecia determinado.

A jovem estreitou os olhos ao continuar encarando-o, então era aquilo, ele foi obrigado a sequestrá-la, isso não a convenceu, era ingênua, mas não tanto, sabia o quanto era doloroso fazer algo que não queria e ele nunca demonstrou arrependimento diante dela, Rhiannon se recordou de todas as vezes que ele tentara intimidá-la.

― Guarde os motivos dos seus atos para você. Nada justifica a sua falta de caráter. Se você fosse uma criatura decente, não faria o que fez comigo, eu estava disposta a te ajudar e o que você fez? Entregou-me para aquele demônio, tem ideia do quanto roubou de mim? A menos que tenha sido hipnotizado, todos nós temos uma escolha e você tirou as minhas e o que me resta agora é morrer ou ajudá-lo para depois virar aperitivo e não precisa ficar repetindo isso como faz todas as vezes que nos encontramos, se quer saber algo pergunte para o Nicolau – Desabafou Rhiannon ― Quanto ao jantar pode levá-lo de volta, estou sem qualquer apetite ― Completou.

Frustrada com a sua falta de controle ficou em silêncio, não tinha mais nada a dizer.
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Mensagem por Noah Frisker Sex 4 Set 2015 - 10:14

Olhando para ela Noah a escutou falar, que ele deveria guardar os motivos deles para ele mesmo, ele não queria justificar nada para ela, apenas queria colocar pra fora, não queria hipnotizar alguém para isso, para poder escutado.

Ouvir ela falar de uma criatura decente o divertiu, afinal todos eram criaturas até mesmo os humanos, seria hipocrisia ter uma classe decente ou não, tal atitude partia de cada individuo é isso fez desvanecer seu sorriso, as palavras que ela queria ajudá-lo o acertou, ele não tinha escolha, como cria de Nicolau ele compelido a fazer isso como uma corrente invisível que o puxava.

Ao terminar ele percebeu o suspiro romper de seus pulmões, seu coração batia rápido, o sangue circulava acelerado em suas veias, isso vez a boca de Noah se encher de sede, ele se viu a segurando é cravando suas presas no pescoço dela, mas não poderia fazer isso.

Se calando foi à vez dele falar. ― Nem para todos existem o direito de escolhas, às vezes existem formas de fazer alguém fazer o que queremos sem hipnotizá-los, todos nós queremos alguma coisa ou precisamos de algo, eu não fui hipnotizado mais fui levado a fazer isso, mesmo que não precise me explicar para você.

Caminhou até a mesinha onde estava a bandeja é retirou a tampa de metal que cobria o jantar,  fumaça subia do mesmo, o movimento fez o cheiro preencher o quarto, o aroma era embriagante, Noah se lembrou rapidamente como era se alimentar de toda aquele tipo de alimento, piscou  e retornou ao momento, se sentando na cadeira novamente se virou para ela cruzando as pernas.

― Seja qual for sua escolha sugiro que coma... Afinal existem maneiras bem cruéis de morrer, ajudá-lo não é o pior que pode lhe acontecer, confie em mim eu sei o que estou dizendo, se planeja escapar? Pode tentar mais para isso precisa estar forte para isso, não comer não faz diferença pra mim ou para ele, minha parte esta feita.

Os olhos dele brilharam com um desafio silencioso, se levantou se aproximou dela, podia sentir o cheiro de seus cabelos, o coração dela parecia reduzir os batimentos a um ritmo normal, ficou tão próximo que podia ouvir a respiração com clareza, se aproximou de seu ouvido se curvando sutilmente e disse:

― Existem muitas coisas que desconhece e uma delas é que sei quando estão mentindo para mim, sobre a morte de Durval... Sei que conhecia os lobos que o mataram, mas espero que saiba eu irei caçá-los e matá-los, não acredite em todas as histórias achando que os vampiros temem cachorros, quando eu o fizer irei trazer-lhe uma lembrancinha deles, que tal as presas?— Se afastou sorrindo e fechando a porta atrás de si
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Mensagem por Rhiannon Hefaidd Sex 4 Set 2015 - 14:41

A jovem concordava que sua atitude havia sido dura, mas também não ignorava o fato que se encontrava cansada e com um intenso mal estar, a conversa com Nicolau não fora agradável e não estava com paciência para lidar com o egocentrismo de Noah, o que dissera a ele foi um reflexo de como se sentia por dentro, impotente.

Rhiannon sentiu seu rosto quente não sabia dizer se era apenas resultado de sua raiva ou se também a vergonha estava presente, ela pode ver a aura do vampiro oscilar quando percebeu o olhar intenso do mesmo, como se desejasse algo, isso não a assustou, porém serviu como motivação para que se acalmasse. 

Ao ouvir a resposta de Noah ela se lembrou de que vampiros tinham laços com os seus criadores, já atendera alguns que desejavam se libertar disso, mas como o homem a sua frente nunca demonstrou aversão por Nicolau ela não ligara os pontos. Envergonhada por tê-lo acusado, se sentou na cama de costas para ele, no momento certo se desculparia. 

Ela sentiu o aroma da refeição, mas invés de lhe abrir o apetite fez com que se sentisse enjoada, um resultado do seu mal estar causado pela presença prolongada dos vampiros, a dor de cabeça não cessara em momento algum, apenas aumentara. 
Rhiannon suspirou, para ela pouco importava seus conselhos e não o encarou quando o vampiro se aproximou dela, sentindo-se apática em relação a qualquer ameaça que viesse do mesmo, não se assustou ou se surpreendeu quando ele disse que caçaria aqueles que mataram seu desprezível amigo. 

Enquanto o vampiro se retirava, ela caminhou até a janela, sentia-se entediada, as ameaças de Noah poderiam até ser verdadeiras, mas o que ela uma simples humana poderia fazer? Se preocupar com algo que estava além de seu controle, implorar e quebrar por completo sua promessa sobre manter o segredo do que Lucian era? Não, o que ela poderia fazer era viver um momento de cada vez e aguardar a hora onde as coisas seriam esclarecidas, encontrava-se isolada do mundo e criar teorias sobre coisas que não teria como saber a verdade sem conversar com os envolvidos só transformaria seu lado emocional em solo fértil para as sementes que Nicolau jogara naquela noite sobre ela.

O que Lucian fazia no Egito, o motivo de sua mãe ter lhe ocultado parte do seu passado e o que Nicolau queria não era de sua conta, momentos antes a curiosidade, o desespero e a esperança estavam presentes, mas agora se encontrava sozinha e frustrada, o choque inicial havia passado e estava ciente que a única coisa que importava de fato era se preservar e entender melhor o poder que começara a se manifestar.

E precisava fazer isso antes que o momento de sua presença se fizesse necessária para Nicolau.
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Mensagem por Noah Frisker Sex 4 Set 2015 - 21:31

Noah desceu as escadas, ao chegar no corredor se deparou com Nicolau abrindo a porta do escritório, em sua mão estava um lenço branco usado para limpar um pouco de sangue de seus lábios, um sorriso surgiu em sua face quando seus olhos cruzaram com os de Noah.
 
Guardando o lenço no bolso o seu sorriso desapareceu, seus olhos adquiriram uma  forma seria, a mesma usada para causar desafio era está a cruel realidade que mesmo quem tentasse seria vencido no final, com a mão ainda no bolso Nicolau falou:
 
― Devo dizer que foi um excelente jantar meu caro Noah, vejo que você tem um tato especial para as coisas,  vejo que não foi um desperdício transforma-lo.― Falou tranquilamente.
 
― Você é mesmo um ser desprezível... ― Falou Noah, antes que pudesse dizer mais alguma coisa Nicolau  ergueu pelo pescoço com extrema facilidade encurtando a distância entre eles em um piscar de olhos.
 
― Não esqueça seu lugar Noah,  você está vivo por minha boa vontade deveria ser grato a mim, muitos não tem esta sorte. ―  Largou Noah que caiu no chão, os olhos dele brilhavam em vermelho.
 
― Agradecido? Você matou várias pessoas de minha cidade, me transformou é fez com que matasse minha família... Como eu tenho sorte? —  Se colocou de pé diante de Nicolau.
 
Um sorriso se desenhou nos lábios de Nicolau. ― Você não era nenhum santo Noah, você mesmo queria que eles sumissem, você me disse isso não se lembra?
 
A face de Noah se pudesse perder a cor teria perdido ainda mais, seus olhos intensos vacilaram por um segundo.  
― Você me hipnotizou! Não era isso que queria.
 
― Você é um  hipócrita, sabe melhor que ninguém que a hipnose tem várias utilidades só fiz você dizer o que guardava em seu interior... Mais não sei porque fica lembrando disso, após tanto tempo, sua vida humana acabou aquele dia ao ganhar a imortalidade.
 
― Eu não pedi isso, você foi cruel ao fazer que me alimentasse de minha família, meu pai, minha mãe, minha irmã... Todos mortos por minhas mãos. ― Os olhos de Noah pareciam voltar no tempo.
 
― Por favor... Não seja infantil, existem sacrifícios necessários, e sua família iria morrer de qualquer forma, eles apenas foram úteis, mas esqueça isso tem uma coisa que deseja mais do que ficar lembrando do passado, e estou disposto  a concede-la, mas no momento certo, por isso sugiro que se comporte ou posso simplesmente acabar com isso aqui. ― Os olhos de Nicolau brilharam.
 
― Não... ― Foi tudo que Noah disse sem qualquer emoção.
 
― Muito bem, infelizmente  acabei matando duas das garotas, de um jeito nos corpos, a terceira você pode finalizar com ela ou poupa-la a escolha e sua, mas sabe o que fazer, apague as lembranças dela, e fique de olho na nossa convidada, no momento certo irei dar um propósito para ela, agora vou sair e devo retornar logo mais. ― Saiu dando as costas a Noah que ficou ali parado.
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Mensagem por Rhiannon Hefaidd Sáb 5 Set 2015 - 0:09

Rhiannon caminhou até a janela, olhando para fora, viu Nicolau se afastar da propriedade, ele caminhava entre as flores do imenso jardim, o que lhe despertou repentino interesse, pois provavelmente ela teria que passar por aquele caminho em breve para guia-lo até o que tanto almejava.

“ ― E se entre tantas flores houvesse alguma que me auxiliasse a bloquear o efeito da hipnose ou servisse como analgésico para essa dor terrível? Ingerir uma ou duas pétalas seria o suficiente”.

Já estudara várias flores que a beneficiaram de tal forma, não era impossível que encontrasse alguma delas ali.

Caminhou até a estante, mas havia outra questão que precisava ser resolvida, ela pegou um livro, fechando os olhos deixou sua mente fluir, seu objetivo era saber como funcionava a sua recém adquirida habilidade, repetindo o mesmo processo que usou para quebrar o bibelô , Rhiannon mudou apenas o seu objetivo, não queria destruir o livro, mas sim abri-lo, concentrou-se nessa imagem, sentiu um formigamento na palma de suas mãos, porém não deixou que isso a distraísse por muito tempo, pois sabia que isso era um sinal positivo, respirando fundo continuou mentalizando, no momento em que sua mente abandonou o que acontecia a sua volta, ela ouviu o som de páginas sendo folheadas, sem abrir os olhos sorriu, era tudo uma questão de concentração, de conseguir canalizar sua energia em um objetivo claro, agora precisava descobrir a extensão do seu poder, até que ponto ela conseguiria ir.

E quais seriam suas consequências, pois nenhum poder era livre de riscos, na natureza tudo era formado com um equilíbrio, até mesmo no mundo sobrenatural, existia equilíbrio, para um predador sempre havia uma presa, mas até mesmo o caçador um dia se torna presa. Com esta recém adquirida habilidade que efeitos teria se fossem usados? Era uma pergunta que talvez não houvesse resposta.
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Mensagem por Noah Frisker Sáb 5 Set 2015 - 12:37

Noah observou calado enquanto Nicolau saía da casa deixando a bagunça para ser arrumada, se endireitando Noah, se recompôs empurrando para o fundo da memórias as lembranças que afloraram com aquela conversa, caminhou até o escritório, e abriu a porta.

Ao entrar apenas uma luz estava ligada,  um pequeno abajur gerava uma luz fraca e opaca, as garotas estavam jogadas pelos cantos, uma sobre a mesa do escritório, outra sobre o sofá é a última no chão, todas estavam nuas, a única que parecia ter um fraco batimento era a ruiva, que tinha marcas vermelhas pelo corpo que estava sobre a mesa.

As outras apenas estavam jogadas pelo escritório, Noah odiava ter que limpar a bagunça dos outros, mais não tinha escolha pelo menos ainda não... Pegou os dois corpos com extrema facilidade, seguiu pelo corredor até a porta dos fundos onde ficava a garagem abriu a porta e seguiu até um carro era um opala azul, abriu o porta mala e colocou os dois corpos.

Iria dar fim neles e depois descobriria o que faria com a terceira, todos na casa estavam hipnotizado então nenhum pânico seria instalado em sua ausência, gastou por volta de duas horas para resolver o caso, abrindo duas covas em um cemitério abandonado e enterrando as duas como indigentes, retornou para a casa. Neste tempo pensou no que faria com a sobrevivente estava cansado de tudo aquilo e não tinha animo para sequer alimentar de alguém que Nicolau provara, mordendo seu pulso deu seu sangue para que ele bebesse isso a revigoraria.

A colocou no carro e deixou a mesma escorada no beco atrás da boate aonde havia pegado as três, ela acordaria sem se lembrar de nada, apenas que a noite havia sido muito doida, seguiu para a mansão, o sol estava quase nascendo, subiu novamente até o quarto da hospede de Nicolau, mais sem qualquer palavra apenas o silencio, observou a jovem é pegou a bandeja que estava vazia,  sorriu sutilmente é se dirigia para fora do quarto.
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Mensagem por Rhiannon Hefaidd Ter 8 Set 2015 - 21:28

A presença de Noah fez com que Rhiannon despertasse, ela permaneceu imóvel e com os olhos fechados, se surpreendeu com o silêncio do vampiro, isso a fez pensar se talvez fosse a hora de conceder uma trégua para o seu próprio bem, estava cansada de desentendimentos e algo transparecia no comportamento de Noah, na noite anterior ele se mostrara mais amigável e agora permanecia quieto, talvez também precisasse do mesmo que ela, liberdade.

Ao se encontrar novamente sozinha, imaginou paisagens tranquilas e ocultas para a maioria das pessoas, lembrou-se de coisas que lhe trazia paz e prazer, ela precisava acalmar seus pensamentos, estava muito focada em seus problemas e planos, sempre em busca de respostas, por mais que as coisas estivessem acontecendo de forma rápida, ela ainda precisava de um bom tempo para entender realmente qual era a situação, ignorando seus medos e superstições a garota se permitiu voltar a dormir, pois sabia que logo teria outro encontro desagradável com Nicolau. 


Última edição por Rhiannon Hefaidd em Sáb 19 Set 2015 - 1:35, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Noah Frisker Ter 8 Set 2015 - 22:31

Noah estava frustrado com a situação e tudo que podia fazer era ficar calado diante de Nicolau, ele precisava fazer algo a respeito daquilo, talvez direcionar sua fúria sobre alguma coisa, ao deixar a bandeja na cozinha seguiu para seu quarto, se deixou cair na cama após fechar bem as cortinas.

Com as mãos sobre a cabeça deixou seu olhar se perder no teto branco de gesso, ele queria matar alguém, sentindo um instinto de vampiro, neste momento se lembrou das palavras ditas a Rhiannon de caçar os lobos que mataram Durval, um sorriso se desenhou em seus lábios, teria alguma diversão afinal ou morreria na tentativa o que não era um final tão ruim.

Fechando os olhos apagou em uma escuridão silenciosa; a noite caiu rapidamente Noah despertou, tomou um banho é seguiu para a cozinha, encontrou a governanta e avisou que iria sair é que em hipótese alguma deveria abrir a porta do quarto da “hospede”, e que voltaria logo para dar uma olhada nela, a mulher apenas concordou com a cabeça.

Pegando o carro da garagem saiu pela rua da mansão passando pelo jardim, enquanto o portão de grade se abria, em segundos a luz dos faróis desapareceu na noite. Seguindo para a cidade resolveu ir ao bar onde encontrou Rhiannon, dali partiria para o lugar do confronto onde Durval havia sucumbido, para  tentar achar o cheiro  daquele que o matou.

No balcão pediu uma dose de vodka com gelo, observava as pessoas seguindo suas vidas, se divertindo é bebendo, em seu interior uma sede latejava em sua garganta a  garota que trouxe sua bebida parecia trazer mais que seu drink mais o desejo de saciar a sede de Noah, ele viu a veia no pescoço dela fluir o liquido da vida, enquanto bebida a Vodka se imaginava bebendo daquela que o servia. Aquele seria a noite dele se alimentar com prazer.
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Mensagem por Rhiannon Hefaidd Qua 9 Set 2015 - 12:55

Rhiannon estava distraída em sua leitura, quando percebeu que não sentia dor alguma, largando o livro sobre a cama, caminhou até a janela e viu as luzes de um carro sumindo na escuridão, o céu estava escuro, com pesadas nuvens cinzentas.

Seus pensamentos fluíam suavemente com a ausência das auras opressoras, era como se a dor constante que sentia fosse apenas uma ilusão. Ao olhar para a porta, e se perguntou se conseguiria abrir a porta com sua estranha habilidade. 

Encurtou a distância entre a porta e parou diante dela, fechando os olhos repetiu mentalmente o processo que fizera com o bibelô e o livro, no começo parecia não está funcionando, respirando suavemente se concentrou ainda mais limpando totalmente sua mente, quando ouviu um estalo destrancando a porta, sorriu com satisfação, mas esta felicidade durou por poucos segundos, voltando a realidade se lembrou da ameaça que Nicolau representava, não apenas a ela mais a todos que conhecia. 
 
Rhiannon não tinha medo da morte e algo lhe dizia que Nicolau só a mataria depois que conseguisse aquilo que queria. Até lá poderia tentar encontrar formas de escapar, essa era uma oportunidade única de conseguir informações de onde estava, quem era Nicolau ou o que ele esperava dela. Girando a maçaneta ela abriu a porta silenciosamente, e se surpreendeu com o amplo corredor escuro.

Descalça caminhou com cuidado evitando fazer qualquer ruído, desceu as escadas, a sala era tão grande quanto luxuosa assim como o quarto que era seu cativeiro, ela dava acesso a outros cômodos, observando-os notou que eram salas, uma com um lindo piano e outra para a acomodação de visitas, a cozinha provavelmente ficavam mais distantes, na extremidade oposta em que se encontrava a escada estava uma porta fechada, por instinto Rhiannon caminhou até ela, ao entrar mal conseguiu conter a surpresa quando viu que era um escritório, talvez conseguisse descobrir alguma coisa útil.

Noah parecia ter saído e iria demorar, pela falta de dor de cabeça, na casa só deveria ter humanos, precisava tomar cuidado para não ser descoberta enquanto procurava entre papéis e gavetas encontrou uma pasta onde havia vários documentos como contas, notas fiscais e recibos, a maioria continha o mesmo endereço, a estrada e quilometragem apresentadas na documentação poderiam ser daquela mansão.

Nicolau não iria permitir que ela ficasse sozinha na casa ainda mais se eles estivessem próximos da cidade, Noah poderia muito bem ir para a cidade atrás daqueles que mataram Durval sem que Nicolau notasse a sua ausência, já que ela estava trancada não seria problema fazer isso, poderia até ser se Rhiannon não contasse com algumas habilidades recém descobertas, uma sensação estranha afligia o peito dela.

Em sua mente só pensava em avisar Lucian, da ameaça que espreitava, mas antes ela precisava obter informações úteis antes que alguém aparecesse, retirou o telefone do gancho e discou um número, o telefone chamou duas vezes, atendendo no terceiro toque era Meg, a dona pensão.

― Aqui é a Rhiannon, preciso de um favor Meg, gostaria que passasse um recado para outro hospede, o Lucian Daiki ― Falou a jovem enquanto se esforçava para controlar sua voz.

― Posso sim querida qual é a mensagem? ― Perguntou a dona da pensão.

―Assim que vê-lo avise que precisei fazer uma viagem de ultima hora, um amigo do Durval me levou para um passeio em uma casa campo, não é muito longe da cidade, deve ficar na floresta ao norte na estrada principal ―Tentava soar tranquila ― Este amigo se chama Noah, e está querendo busca-lo para conhecer a casa de campo. Preciso que o avise para ele se preparar e não ser pego de surpresa, por favor dona Meg, preciso que passe a mensagem exatamente com essas palavras ― Desligou o telefone, logo após agradecer a senhora.

Sem saber quanto tempo tinha antes de Nicolau ou Noah voltassem, decidiu abrir mão do seu bem estar, não arriscaria uma visita ao jardim. Suas mãos tremiam ao sair do escritório, correu silenciosamente até o quarto, fechou a ponta, Rhiannon tentou tranca-la de novo, mas algo não conseguia. Ela sabia que estaria perdida se não resolvesse esse problema.

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Mensagem por Noah Frisker Qua 9 Set 2015 - 22:35

Após a quinta dose Noah se levantou pagou sua bebida, é saiu do bar a mulher do bar fora poupada pelo menos por enquanto, nas ruas tentava captar o mesmo odor do local onde havia encontrado as cinzas de seu companheiro, mas era inútil, com tantas pessoas e o tempo úmido, era difícil sentir qualquer odor, ainda mais se quem procurava não tivesse passado por ali, e se passou muito tempo de nada adiantaria.

Observava as pessoas rindo é bebendo, algumas em bares outras em restaurantes, sua mente novamente escorregou de volta ao seu passado mortal, a lembrança tão vivida parecia está acontecendo naquele exato momento como uma televisão de alta definição, com a diferença que não poderia mudar o fim ou sequer trocar de canal.

Enquanto seus olhos se perdia distante no interior de um restaurante se lembrou do baile ofertado por sua família para angariar fundos para a construção de um hospital, seus pais eram filantropos e sempre tinham alguma coisa para fazer sempre sem tempo para ele apenas para repreender suas ações é criticar seu modo de vida.

Mais aquela noite havia um ar festivo, eles estavam ocupados com os preparativos, para aquele evento, haveria um espetáculo circense trazido de uma cidade vizinha que estava viajando para Holanda dali, aos poucos as pessoas iam chegando, os garçons sempre dispostos enchiam as taças de Champion, foi neste tempo que Noah, se viu curioso para conhecer as donzelas do espetáculo.

Invadindo um dos camarins da trupe, foi a primeira vez que a viu... enquanto se escondia é a porta se abria viu duas jovens entrando, rindo e conversando, enquanto Noah por sua vez se escondia junto as várias fantasias, seus olhos se perderam nos lábios dela, neste momento Noah havia retornado ao presente, apesar do tempo de sua lembrança parecia ter se passado apenas alguns meros segundos.

Frustrado por não encontra o carrasco de seu amigo, e ainda se lembrando de coisas que queria manter enterrado dentro de seu peito, mais rápido que os olhos humanos podiam acompanhar se distanciou daquele lugar indo para a parte mais movimentada da cidade, com um olhar vidrado parou diante de uma jovem qualquer e disse:

― Não grite... Venha comigo.  
— Se virando é caminhando como um humano, viu a mulher o seguir, a levando para um beco escuro.

A mulher parecia não ter mais que trinta e poucos anos, estava vestindo com roupas grossas por causa da noite gélida, não se importou com nenhuma característica, apenas a pegou pela cintura e com voracidade mordeu seu pescoço dilacerando sua garganta, em poucos segundos o corpo da mulher jazia sem vida em seus braços, sua boca suja de sangue pingava enquanto o corpo apenas caia inerte e com um estrondo no chão.

Retirando um lenço do bolso limpou os lábios, após isso jogou o lenço sobre o corpo da mulher sem importar de dar fim ao corpo, o deixando onde estava, e retornou ao seu carro, não poderia se demorar... Se Nicolau aparecesse é ele não estivesse na mansão sua cabeça seria arrancada.

Dentro do carro seguia seu caminho enquanto fragmentos de lembranças despedaçadas insistiam em se unir para o lembrar do que tinha e perdeu, já na mansão seguiu para a cozinha, onde o jantar já estava quase pronto, a governanta havia sido instruída a providenciar as refeições da convidada em horários específicos, durante o dia ela levava o almoço para ela através de uma pequena abertura na porta, e recolhia a noite era função de Noah fiscalizar se estava tudo bem com ela.

Enquanto levava a bandeja tentava esboçar um sorriso sarcástico como de costume.

— Olha estou entrando se estiver sem roupa eu não me importo eu até apreciaria isso, estou trazendo seu jantar. ― Falou entrando quarto a dentro.
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Mensagem por Rhiannon Hefaidd Sex 11 Set 2015 - 17:45

Rhiannon estava ciente de sua real situação, ela começou a supor o que poderia lhe acontecer se caso fosse descoberta, Noah não era o seu maior problema, ele não representava uma ameaça, pois seu dever era de zelar e cuidar dela, algo que estava sendo negligente em fazer, o seu verdadeiro desafio era em relação ao Nicolau, ele sim poderia causar grandes estragos quando retornasse a casa.

A jovem se sentou na confortável e imensa cama, ali imóvel se colocou a refletir sobre o que tinha acabado de fazer. Em sua mente apenas as cenas da briga que teve com Lucian lhe preenchiam os pensamentos, seu compromisso naquele momento era mantê-lo informado sobre os perigos que o envolvia.

Ser sequestrada e mantida em cativeiro não era relevante para ele, pelo menos assim pensava ela, alertar qualquer coisa a mais seria desnecessário, principalmente ao se dar conta que ele era um guardião natural, em duas ocasiões foi o seu salvador,  se não fosse tão cabeça dura e tivesse ouvido suas orientações poderia ter evitado estar sobre o domínio de um vampiro, sem controle de sua própria vida.

Rhiannon pouco sabia sobre Lucian, mas compreendia como ninguém que entre eles havia uma conexão que provavelmente os levaria a se cruzar novamente mais cedo ou mais tarde, a pergunta que ficava no ar é se ela estaria pronta quando este momento chegasse, e que não fosse regado por situações de perigo.

Durante seus últimos anos fugira de sua principal responsabilidade, herdada em seu nascimento, que era de se tornar uma sacerdotisa de Bastest, conhecida como a deusa felina egípcia, com os dons de curar, orientar e proteger, este era seu dever. Talvez o momento para assumir e aceitar seu destino tenha passado.

Foi com estes pensamentos que sentiu a força sobrenatural que começou pressionar em seu interior, observou com atenção aquela energia que se aproximava, menos densa e sombria do que a de Nicolau este era Noah, isso a fez suspirar aliviada. Ainda deitada direcionou seu olhar para a porta, na última tentativa de trancar a porta com sua imprevisível habilidade, mas não obteve sucesso.

O que restara em seu caminho fora apenas uma escolha terrível de se imaginar, a de ofertar uma trégua com aquele que tomara sua liberdade, mas estaria ele disposto a tal oferta, e como justificaria a porta aperta? Seu tempo estava se esgotando e nenhuma solução surgia.



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Mensagem por Noah Frisker Sex 11 Set 2015 - 20:43

Segurando a bandeja em uma das mãos Noah colocou a outra no bolso, para retirar a chave é abrir a porta do quarto, suas palavras anteriores foram para provoca-la apenas, ao colocar  chave, o pino estava destravado, surpreso é nervoso entrou rapidamente no quarto com o maior terror que poderia sentir, ao saber que ela de alguma forma poderia ter conseguido escapar, a cor de sua pele que já era quase branca, parecia a de um fantasma.

Do lado de dentro percorreu o olhar a procura dela até encontra-la, na cama deitada, a bandeja em sua mão naquele momento não importava mais, havia amassado a bandeja devido a força exercida sobre ela, empurrando-a  para cima da mesinha e se aproximou dela, para ver se alguém havia atacado e se ela estava bem.

― Hey! Está bem?  — Perguntou se aproximando dela, colocando a mão em seu ombro.
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Mensagem por Rhiannon Hefaidd Sex 11 Set 2015 - 21:02

O esforço para trancar a porta havia sido demais para Rhiannon, de alguma forma aquilo consumiu suas energias, a jovem percebeu a entrada do vampiro, seus olhos se abriram lentamente, evitou encara-lo, pois teve receio de ser hipnotizada, o toque frio de seus dedos a assustou. O vampiro mesmo estando preocupado conseguia ser silencioso, essa era uma qualidade a ser reconhecida.
 
Olhou para a mão dele e depois fixou seu olhar no dele, tentando ignorar a tensão que crescia em seu interior que aquele contato estava causando-lhe, podia sentir o local onde a mão estava pousada formigar. Se sua mãe estivesse ali diria que era um efeito de trocas de energias tão diferentes.

― Sim, estou bem ― Respondeu Rhiannon com indiferença enquanto se sentava na cama, parecendo ainda grogue. 

Não estava feliz com o seu comportamento, ser mal-humorada não era uma característica que queria adquirir, mas a situação não ajudava a manter o autocontrole. O vampiro poderia ter perguntado no primeiro estante o que acontecera, por que a porta estava destrancada, mas seu primeiro impulso foi saber como ela se sentia. 

Qual motivo desencadeava aquilo? Sorriu para ele de forma rápida e tímida em agradecimento pela preocupação, um humano distraído não teria visto tal expressão mais provavelmente um vampiro sim, ela esperava que ele houvesse entendido o recardo. 

Noah ameaçara matar os seus amigos, mas para alguém que estava privada de muitas coisas principalmente de um amigo, o interesse no bem estar dela foi algo que a tocou.

De repente sua expressão endureceu e sorriu de forma irônica enquanto olhava na direção contrária do vampiro, sentia-se impaciente e amargurada porque sabia que estava carente, tantos anos colocando uma barreira entre ela e as pessoas estavam sendo cobrados, fazendo-a lembrar que todos precisam de um amigo.

E naquela casa não existiam amigos, portanto Rhiannon não revelaria seus segredos ao vampiro enquanto não tivesse certeza que ela, Lucian e Jhaeson estavam seguros. Ela sabia que repreensões viriam, mas não se importava havia informado a dona da pensão o alerta a ser passado silenciosamente para Lucian, apenas esperava que ele entendesse o recado.
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Mensagem por Noah Frisker Sex 11 Set 2015 - 21:25

Após vê-la é saber que estava bem Noah se endireitou, a encarando, sua preocupação sendo substituída por puro desgosto. O que havia acontecido, porque a porta estava aberta, é porque se ela houvesse conseguido abri-la porque então não fugiu. As perguntas emendaram aos pensamentos de Noah.

― O que foi que aconteceu? ― Perguntou ele com a voz firme é dura.

Escorou na mesinha é nem sequer piscou a encarando.

― Diga-me, como conseguiu abrir esta porta? Nem ouse dizer que foi porque não tranquei ou a governanta abriu, ela não faria isso. E se estava aperta porque não fugiu, é por qual razão parecia estar desmaiada.

As perguntas vinham uma trás da outra, mesmo que Noah se mostrasse indiferente, ou se a sua preocupação fosse apenas por sua pele, algo o incomodava profundamente, um sentimento latente em seu interior insistindo para emergir.

― Responda o que perguntei! E não minta... Pois saberei. Se o fizer vai se arrepender...
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Mensagem por Rhiannon Hefaidd Sex 11 Set 2015 - 21:46

A jovem se levantou da cama, caminhou até a janela enquanto o vampiro lhe fazia perguntas.

Estava cansada daquele lugar, encontrava-se impaciente por dentro, mesmo sem olhar para Noah, Rhiannon prestava atenção ao que ele falava.
O fato de não estar disposta a se explicar era um reforço para a sua vontade de permanecer calada.

“Eu sou como um livro aberto, mentir é inútil” – Pensou a garota quando Noah terminou.

― O que aconteceu? Você sabe, deixou-me sozinha. — Sua voz soou rouca e fraca.
Rhiannon virou-se para encara-lo e prosseguiu.

― Em relação à suas outras perguntas não responderei, você não é meu dono para falar comigo desta forma – respondeu ela calma, porém com um tom de voz mais baixo e lento.

As ameaças de Noah não a apavorava, se ele queria respostas, teria que consegui-las a força.
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Mensagem por Noah Frisker Sáb 12 Set 2015 - 15:05


Noah esperava as respostas que não vieram, isso o frustrou por completo, a noite já havia se mostrado improdutiva, seu mau humor já estava no auge tendo que servir como guarda costas daquela menina, o fazia parecer mais uma babá.

As palavras que ele a deixara sozinho o divertira, ele se aproximou dela, é a encarou com seu olhar mais simples é disse.

― Não sabia que eu era sua babá, ou que você precisava de atenção 24 horas por dia, mais parece que terei que agir desta maneira, já que parece ter seus truques na manga...

Falou Noah se aproximando, as perguntas que realmente interessavam ela não se dignou a responder, apenas se sentiu de certa forma ofendida, como se ela não fosse obrigada a falar.

Encurtando a distância entre eles um sorriso se desenhou nos lábios de Noah mais sem nenhum divertimento, seus olhos brilharam, em um rápido movimento ele a segurou pelo pescoço a erguendo centímetros do chão.

― Não teste minha paciência, sabia que eu posso matá-la com um simples movimento? Ou melhor acho que posso hipnotiza-la isso seria divertido, minha noite não foi das melhores talvez você possa ser um bom passa tempo, Nicolau disse que deveria ficar de olho em você é manter você viva, mais não me disse nada sobre não aproveitar o tempo da melhor maneira possível.
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