Origin Living in the Night
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Amsterdã

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Mensagem por Uriel Ivanov Dom 12 Jun 2016 - 18:41

Uriel não teve nem de reagir ao movimento da vampira. Em uma fração de segundos ela apareceu e jogou Azrael no chão o segurando enquanto colocava seu sapato sobre seu peito, claro que aquilo não o machucaria mais ver aquilo trouxe certo divertimento ao vampiro de olhos azuis.

A voz da vampira era bela como canto de sereia, Uriel já tinha ouvido boatos sobre ela, mais vê-la bem isso era um outro assunto, imóvel ele viu ela ameaçar Azrael que havia destruído e chegado sem avisar, ela perguntou se tinha como se defender, dizendo que precisava ter um bom motivo para ela não descontar sua raiva nele.

Quando Azrael falou em um tom meio surpreso, disse que a culpa era de Uriel como disse que faria apontando para ele, ela olhou no mesmo instante para ele como se o notasse apenas naquele momento, ele deu de ombros erguendo as sobrancelhas como se disse não entender do que ele estava falando, em seguida Azrael falou como pergunta se ela queria saber o motivo com um tom de voz mais firme e confiante.
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Mensagem por Aysha Kriyëva Dom 12 Jun 2016 - 18:45

No momento de distração que a loira olhava para Uriel Azrael aproveitou para fazer seu movimento, ele segurou o braço dela se levantando com impulso, usando o braço livre para girar o tronco, forçando o braço dela nas costas imobilizando o braço dela. Por um instante ela se sentiu imobilizada com a força inesperada que ele aplicou.

― Vou te dar um segundo para me largar se sabe o que e bom para você. ― Sua voz era baixa enquanto Azrael continuou dizendo que ela precisaria ter no mínimo mais mil anos de experiência em combate para chegar perto de fazer algo contra ele.

Sorrindo de forma perigosa ela apenas deixou as palavras escorrerem dos seus lábios.

― Acredita mesmo que sua experiência é suficiente? Acredito que ficou tanto tempo com os humanos que se esqueceu quem é mais forte entre nós.

O tom mais leve voltou a sua voz, dizendo que não era assim que tratava família, e que estava com saudade e que apenas não conseguiu esperar e ir para o aeroporto, logo soltou o seu braço, enquanto ajeitava seu terno.

― Você tem muita audácia de dizer isso, ficou este tempo todo sem aparecer é subitamente  sentiu saudade? Contra outra o que realmente está querendo...

Como se não precisasse que ela perguntasse ele disse que tinha certeza que queria ouvir as novas informações sobre o plano de irmão bastado, e que envolvia seu pai.

― Novamente com isso? A séculos ele tenta alguma coisa, não quero me envolver nesta disputa que não leva a nada, estou bem onde estou... Caim desapareceu é não vai voltar. ― Havia um pesar gélido em sua voz ao reconhecer isso.

Começou a caminhando dando um olhar  gélido para Uriel.

― Se era só isso pode se retirar, tenho coisas com o que me preocupar.
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Mensagem por Azrael Mors Qui 16 Jun 2016 - 5:27

Minha irmã continuava incrédula diante de sua autoconfiança, pobre Aysha... Se existe uma característica que ela guardou para si desde que fora transformada esta foi sua inocência e ingenuidade, vivendo pela eternidade como a garotinha que fora salva por nosso pai. Penso se isso é uma maldição que ela se fez carregar, ou apenas uma consequência de sua tragédia. Sua ameaça era vazia para mim, ela poderia por medo em qualquer um de seus servos ou o que quer que fosse, mas a mim não, eu era igual a ela! Um dos únicos seres a sua altura.

Logo após minha explicação a aspereza voltou a seu tom de voz. Ela estava sendo hipócrita! Sempre ignorou o mundo que vivia sonhando apenas em viver com Caim, fica reclusa nesse mar de rosas com se fosse o seu próprio mar de solidão e o que faz? Ela espera! Por todo tempo ela sempre espera por nosso pai mesmo com o fato e a possibilidade de que ele nunca ira voltar! Essa fé que ela tem atrapalha a sua própria vida e a faz viver numa realidade que não é dela e agora me vem com essa aceitação repentina de que Caim não voltara?! Realmente, ela tem a digníssima capacidade de me tirar do serio de maneira perigosamente incomoda. Parei para respirar e logo continuei.

- O que de mais importante tem pra fazer? Aproveitar suas flores e seus servos enquanto ignora o mundo a sua volta? – Falei ironicamente, mas logo voltando a meu tom seria e um tanto confiante. - Irmã, respondendo sua pergunta, sim. De fato creio que minha experiência seja o suficiente, e acredito que passou tanto tempo com vampiros estáticos por natureza que se esqueceu de que as coisas mudam. – Disse deixando claro o fato de que não a considero mais forte, no máximo de igual poder. – E por mudarem, vejo que você decidiu mudar e aceitar o que há anos tentamos te convencer. No entanto sinto muito estragar sua nova fase, mas os planos de Maquiavel ficaram claros, ele não tenta fazer algo há séculos como pensa, pois cada movimento dele na verdade era um pedaço de algo bem maior. – Disse enquanto agora lentamente me aproximava dela. – Caim esta vivo! E Maquiavel provavelmente sabe onde ele esta. Agora depois de incontáveis milênios chegamos a um ponto da nossa existência que o futuro da mesma depende de como os próximos acontecimentos acontecerão. – Estava bem mais próximo e minha voz mais firme, não agressiva, mas como uma firmeza de um pai que tenta fazer um filho acordar pra realidade. – Então Aysha, o que o que acha de parar de agir como uma menininha mimada e inconsequente e passar a ser a filha de Caim que você foi criada pra ser?

Assim aguardei a resposta da minha irmã que não mudara muito depois de tanto tempo. Mas eu me importava com ela e por isso ela tinha que acordar, pois se Maquiavel conseguisse de fato o que planeja... Seria o nosso fim, seria o fim dos Volker! E Aysha não estaria fora disso.
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Mensagem por Uriel Ivanov Sex 17 Jun 2016 - 0:19

Uriel gostava do jeito daquela original ela tinha um ar petulante, agressivo e ao mesmo tempo encantador, mais algo que ele via também era uma vampira mimada, que precisa ser alertada sobre as consequências que levariam se Nicolau conseguisse o que pretendia.

Mesmo contra os olhares furtivos que ela dava em Azrael que parecia mostrar que era poderoso, o maioral e tudo mais, se aquilo era para se mostrar para o outro vampiro ele não se importou, ele viu ela reagir ao pronunciado que Caim estava vivo, mais logo voltou a sua máscara de frieza.

Mesmo quando mencionado a possibilidade de Maquiavel ter a localização dela, não houve reação parecia que a visão de Azrael não era a mesma que a da vampira, mesmo com a voz firme, ela disse seu nome dizendo a ela parar de fugir, e parar de agir como uma menina mimada e inconsequente, e passar ser uma filha de Caim.

Uriel sentiu os olhos dela flamejarem, ele sentia que se um confronto rolasse, poderia ser bem desastroso, colocando seu melhor sorriso nos lábios, se aproximou dos dois.

― Desculpe interromper o que quer que estejam fazendo...― Se aproximou ainda mais dela, segurando a mão dela, que tinha uma delicadeza e frieza sem igual, a beijando.

Olhou para ela ignorando que Azrael estivesse ali.

― Peço que nos desculpe, pensei que seu irmão tivesse mais jeito com as coisas, sei que tudo isso pode ser confuso, estranho e inapropriado, porem lhe afirmo que o perigo e grave, é pode mudar tudo que conhecemos, seja ele certo ou errado, que tal  apenas nos ouvir e decidir o que fará?

Uriel parecia querer usar de seu charme para com a bela vampira, mais seria sábio tal ato vendo que ela era uma original, e que tais encantos para ela não fossem nada que tentativas tolas.
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Mensagem por Aysha Kriyëva Sex 17 Jun 2016 - 22:19

A vampira fora interrompida pelo o convidado de Azrael quando iria retruca-lo, o mesmo era debochado, medido e arrogante, características que não a agradava em nada, ainda mais para alguém que não poderia fazer sequer frente a ela, o mesmo deveria reconhecer o seu lugar e se calar.

Porem foi ainda mais imprudente, mesmo que pedisse desculpa seus olhos eram brincalhões e atrevidos, assim que terminou suas palavras dizendo que o perigo era real e grave que mudaria tudo, sendo certo ou errado, bem ou mal, ele pedia apenas que ela os escutasse para decidir o que faria.

Ela ergueu seu rosto para Azrael e ergueu uma de suas sobrancelhas de forma a perguntar quem era aquele idiota, ela parecia tentar entender se ele era muito corajoso ou apenas muito idiota, parecia tentar usar seu charme contra ela finalizando  todo o teatro com um beijo em sua mão.

Sem mesmo ver a mão que fora beijada avançou no pescoço de Uriel o erguendo do chão fazendo seus olhos se arregalarem.

― Você está querendo morrer maldito! Como ousa se dirigir a mim ainda mais me tocar, quer que eu arranque sua cabeça, é isso mesmo que deseja? Se for terei parecer em decepa-lo. ― O aperto começar a fazer estalos no pescoço de Uriel enquanto ele tentava se soltar.

Neste momento um dos servos se aproximou da vampira, como ela fazer aquilo era normal, sussurrou em seu ouvido, ela se virou para Uriel e sorrindo disse:

― Vocês acabaram chamando muita atenção, meu pessoal terá que arrumar a bagunça que fizeram, então por um tempo terei que tolerar vocês, afinal não quero ter que mostrar ao meu irmãozinho o quanto a menininha mimada e inconsequente pode ser perigosa.

Assim que fez uma careta de desgosto para Azrael, soltou Uriel, e começou caminha seguida pelo servo, seus saltos estralavam sobre o caminho de rochas.
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Mensagem por Azrael Mors Sex 24 Jun 2016 - 5:33

Uriel tentou ser uma bandeira de paz achando que seu carisma poderia ajudar a alcançar nossos objetivos. Acredito que isto poderia muito bem funcionar com qualquer outra mulher inclusive acho que a experiência do vampiro confirmava seus atos, no entanto... Minha irmã não era qualquer mulher, na verdade pela que conheço de Aysha ele acabara de complicar a própria situação no momento que abriu a boca e direcionou a voz e ela.

Suas palavras eram irritantemente delicadas e educadas, mas não de uma maneira correta, pois era possível sentir o quanto ele próprio mal acreditava em suas próprias palavras e apenas as dizia como uma maneira de enganar minha irmã. A mesma me olhando levanto uma sobrancelha como se estivesse me pergunta quem o vampiro achava que era, e eu a olhei balançando a cabeça de maneira que dizia que ele era um caso perdido e um sorriso que mostrava que queria vê-lo pagar pela ousadia tanto quanto ela. E para finalizar Uriel ainda comete o que imagino ter sido o estopim do que viria a acontecer. No instante que Uriel beija a mão de Aysha o mesmo é levantado do chão com uma das mãos da bela mulher envolta a seu pescoço, particularmente eu rir por dentro e um sorriso se estampou com por fora. As palavras da original foram ótimas de ouvir, o que por sua vez nunca pensei que sentiria algo parecido.

Mas antes que a sentença de decepar Uriel fosse comprida um servo veio até Aysha e murmurou algo em seu ouvido que fora o suficiente para que a mesma soltasse o bastardo e tenha decidido nos “tolerar” uma vez que o que fizemos causou uma grande bagunça e ate que tudo esteja arrumado a mesma terá mesmo que contra sua vontade conviver conosco mais algum tempo. Apenas respondi seu comentário referente à minhas palavras que por sua vez não foi muito bem aceita pela mesma, apenas com um sorriso sarcástico como Uriel costumava fazer. Certamente ela entenderia que sua ameaça para mim na valia de nada. Logo foi em direção a Uriel que ainda tentava recuperar o folego.

- Ser levantando pelo pescoço por dois originais em menos de vinte e quatro horas, esta tentando bater algum recorde Uriel ou apenas quer esta conquista? – Perguntava com um riso claramente me divertindo com a situação. - Eu não disse como as coisas ruins sempre acabam atribuídas a você?! – Fazia esta constatação com um riso. – Mas pensa pelo lado bom, pelo menos agora minha teimosa irmã nos escutara.

Logo segui a linda vampira que tanto me tirava do sério ao local que provavelmente nos daria de sua atenção. No entanto a lembrança de Uriel me divertia, ate o ponto em que minhas preocupações voltavam à tona e minha feição tornava a seriedade como se fosse incapaz de manter um riso por mais de alguns segundos.
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Mensagem por Uriel Ivanov Sáb 25 Jun 2016 - 23:15

Uriel já esperava que nem tudo sairia como ele queria ou esperava, a força daquela vampira era descomunal, por um segundo ele sentiu que poderia morrer ali sem realizar sua meta, ficou ajoelhado no chão sentido o aperto em seu pescoço, enquanto ela caminhava despreocupada para dentro do castelo.

Azrael não perdeu a chance de provocar Uriel, ali parecia mais que uma rivalidade ver quem se divertia mais sobre a desgraça do outro, se colocando de pé o vampiro de olhos azuis, ouviu as palavras do original, perguntando se ele estava tentando bater algum recorte ou apenas a conquista de ser erguido por dois originais, seu sorriso de satisfação estava espanado em seu rosto.

Continuou dizendo que como ele havia dito os coisas ruins sempre eram atribuídas a ele, finalizando pedindo para ele pensar no lado bom, que pelo menos a original iria escuta-los, de fato pelo menos isso já era uma vantagem.

Sorrindo Uriel disse: ― Não vejo graça em suas palavras, mais admito que não quero tornar isso um habito, mais uma coisa posso dizer foram poucos que tiveram a chance de estar frente a frente com dois dos Volkers e viver para contar a história.

Enquanto Azrael dava as costas a Uriel seguiu a irmã a uma certa distância para dentro do castelo também, Uriel não tardou a fazer o mesmo, a marca dos dedos começavam a desaparecer enquanto fazia o mesmo trajeto.
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Mensagem por Aysha Kriyëva Dom 26 Jun 2016 - 13:19

Asyha seguiu seu caminho para dentro do grande castelo, enquanto todos os servos voltavam a seus afazeres, todos eles eram vampiros, aquele lugar so funcionava a noite, durante o dia todos ficavam reclusos dentro da mansão, os humanos que cuidavam do lugar durante o dia, ia embora, assim que o sol começava a se por.

Do lado de dentro, Aysha se sentou em uma pelo sofá aveludado em cor vermelho vinho, aguardou a entrada dos convidados indesejados, já que estavam ali ela iria escutar o que os mesmo tinham dito, sem dizer uma palavra o mesmo servo trouxe uma taça com um liquido, escuro, porem este não havia sangue apenas o própria essência da bebida, era um vinho encorpado, que foi entregue sutilmente enquanto o servo desaprecia.

― Agora esta é sua chance, digam o que têm a dizer, para ver se de fato me interessa saber, não sou do tipo que gosta de enrolação, Azrael sabe disso, por isso me mantenho a parte de tudo, meu descontrole pode ser muito rápido, como um pavio que se consome em um instante.

Sorriu  bebendo sua bebida, enquanto cruzava as pernas.
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Mensagem por Azrael Mors Dom 26 Jun 2016 - 17:25

Caminhava pelos corredores do castelo enquanto via os servos de minha irmã voltar ao trabalho de maneira que ignoravam ou não notavam nossa presença, tal fato não foi de minha surpresa afinal como todos eram vampiros seus trabalhos não poderiam ser feitos durante o dia se não por humanos. Durante a caminhada lembrei-me dos versos referente a “Grande Herança”, Maquiavel teria de beber todo o sangue de Caim, mas certamente ele teria que estar em algum estado inofensivo ou desacordado para tal ato e por fim o que mais temia, o fato que para todos era claro a quem se referia a passagem porém ninguém dizia. A alma marcada pela vingança... Era mais que provável que esta alma era Uriel. No entanto o que me preocupa é que a sede por vingança contra o bastardo de minha família, pode acabar por ajudar Maquiavel a completar seus planos. Certamente não imagino que Uriel abriria mão de seu objetivo primordial por conta de um bem maior.

Chegamos a uma sala onde minha irmã sentou em um sofá aveludado vermelho vinho e aguardou nossa entrada. Por minha vez logo me sentei em uma poltrona de mesma corda que se encontrava frente ao sofá. Um servo rapidamente e sem ordens lhe trouxe uma taça com um vinho de aparência bem encorpada e que pelo cheiro a não possuía sangue misturado. Pergunto-me se minha irmã recebe muitas visitas ou apenas é um costume servi-la de vinho toda vez que senta em seu sofá. Sua palavras nos davam o que ela se referia com nossa chance para fazê-la despertar interesse em nosso assunto e que não era do tipo de que apreciava enrolações confirmando o fato afirmando meu conhecimento de tal. E finalizou dizendo que se mantinha longe de todos os assuntos pelo fato de seu descontrole ser tão rápido quanto um pavio embebedado em álcool.

As brincadeiras e trocas de espinhos se sessavam e estava na hora de levar o assunto com sua seriedade e logo tomei iniciativa a falar.

- Temos suspeitas quase concretas que Maquiavel quer obter a “Grande Herança”- Disse ao tempo que passava para minha irmã um olhar que dizia que ela sabia bem sobre o significado. - Você sabe muito bem o que é preciso para o ritual e qual o resultado dele.
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Mensagem por Uriel Ivanov Dom 26 Jun 2016 - 19:04

Uriel seguiu juntamente com Azrael seguiu a uma poltrona de mesma cor, o castelo era mais claro que do irmão, as paredes eram feitas de pretas cinzas o que dar um ar mais amplo, limpo e iluminado do que o sombrio e frio de Azrael.

Uriel se sentou em um dos sofás daquele grande salão, no recinto agora estava apenas os três, após servir a bebida o servo vampiro desapareceu, após a vampira falar que aquela era a chance deles de dizer o que precisavam, para ver se interessava a ela, explicando como sua paciência era curta, a dúvida era se aquilo era para entenderem ou um aviso.

Azrael falou que eles tinham suspeitas concretas que Maquiavel queria obter a grande profecia, o olhar lançado para a vampira, deu a Uriel uma previa que aquilo era um assunto perigoso e delicado, finalizou dizendo que ela sabia o que ele precisava para o tal ritual.

― Suspeitas sem provas nada mais é que boatos, posso dizer onde estão as provas que irão convencer ou pelo menos mostrar que a ameaçava e verdadeira, mais será que poderia ser servido com uma bebida?

Sorriu olhando para a vampira, como se a instantes atrás ela não houvesse quase arrancado sua cabeça, o que Uriel não possuía de fato era medo, e isso demonstrava em suas ações, mesmas ações que  poderia acabar encerrando sua missão muito antes do tempo.

― Vocês não acham que seria bom chamar o outro irmão de vocês acredito que isso importe aos três grandes.― Falou de forma debochada as palavras finais.
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Mensagem por Aysha Kriyëva Dom 26 Jun 2016 - 19:06

Assim que provou de sua bebida ouviu as palavras do irmão, e aquele a vez olha-lo de forma receosa, ao mencionar tal tema diante de um vampiro tão desagradável como aquele que o acompanhava, o mesmo não ficou calado.

Dizendo possuir provas que poderia confirmar as palavras de Azrael, ou pelo menos que demonstrasse o perigo da ameaça, finalizou perguntando se poderia se servir de uma bebida.

― Você é um vampiro mito atrevido! Acho que poupá-lo me parece ter sido um erro, me pergunto como meu irmão ainda o tolera, um vampiro insignificante como você, não é nada sabia disso? Sobre a bebida se contente em ter sua cabeça sobre os ombros, caso não se contente me avise terei parecer em arranca-la para você.

O sorriso ainda desenhava sobre seus lábios com a ameaça da vampira, como se desse de ombro e ignorasse a ameaça perguntou sobre o outro irmão dele como se fosse uma reunião familiar, e como ele falou “três grandes” a irritou profundamente.

― Você deveria ficar calado! Não e preciso envolver mais ninguém é Azrael sabe bem disso, Maquiavel já causou problemas demais, envolver os três Volker pode demonstrar que tememos este bastardo! É o que não tememos e uma cria oriunda.

Os olhos dela brilhavam perigosamente para Uriel, sua raiva de todo aquela bagunça parecia esta sendo direcionando a ele, a cada palavra dita por ele.

― Seja você quem for deve ser muito louco para agir com tamanha ignorância perante não só a meu irmão é a mim, por isso deixo apenas um conselho e este não será repetido, fale sem ser chamado mais uma vez e você será poeira ao vento, será que fui claro?

Em seguida se virou para o irmão com a taça ainda pela metade.

― Mesmo que ele tenha descoberto o que fazer, ele não tem como acha-lo procuramos ele por séculos e não conseguimos o que faz você acreditar que ele teve sucesso onde não tivemos?
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Mensagem por Azrael Mors Ter 28 Jun 2016 - 22:08

Logo após o termino de minhas palavras Uriel toma o direito para si, o mesmo afirma que suspeitas sem provas não tem veracidade, o que de fato seria verdade, no entanto suas palavras afirmavam que tinham as provas para afirmar as ações do bastardo e que a ameaça era verdadeira. Todavia sua arrogância o fez ser ainda mais atrevido e exigiu uma bebida no que deu a entender seria o preço por estas “Provas” ou mesmo mostrar que ao possuir tais informações tornava-o intocável diante dos Volkers.

Estava prestes a responder o vampiro quando Aysha finalmente da sua resposta diante as atitudes do vampiro. Ouvir a afirmação que o mesmo era muito atrevido deixou claro para minha irmã o que eu já sabia há tempos, entretanto minha irmã não compartilhava da mesma insistência e muito menos da tolerância que tive em especial com Uriel e suas ameaças não eram sem fundamento e caíram tão bem como açúcar em uma bebida amarga. Mas não foi o suficiente para Uriel ficar em seu lugar.

Quase que ignorando as palavras de Aysha o mesmo continuou nos informando que seria certo chamar nosso outro irmão para ouvir daquilo, porém ao dizer “Três Grandes” de forma debochada a arrogância de Uriel começou a me irritar. Agora ele é quem decide o que e bom para nos fazermos?! Acho que pelo fato de ter convivido muito com minha personalidade branda ele esqueceu o que realmente somos.  Aconselharia Uriel a não querer ver minha face mais dura, pois certamente tenho formas de descobrir o que eu quiser ele querendo ou não, logo é bom que não se ache tão importante afinal diante dos planos de Maquiavel o mesmo tem mais valor morto do que vivo. Porém ao olhar para minha irmã pude ver seus olhos brilhando de forma perigosa e a meu ver era provável que a cada palavra dita pelo vampiro a culpa de tudo que seria de ruim seria atribuída a ele. Suas palavras eram seria e apenas coloquei um olhar sobre Uriel que claramente ele não vira antes, mas que passava a mensagem: Não estamos de brincadeira, se quiser se manter vivo é melhor calor a boca!

Diante do que seria a ultima chance de Uriel, Aysha vira-se para mim e fala que mesmo que ela aceite que ele tenha descoberto o fazer, ele não iria achar nosso pai afinal o procuramos por séculos, logo perguntou o que me fazia pensar que ele teve sucesso aonde nos não tivemos.

Olhei para baixo como se me recordasse de uma memoria distante e logo olhei para Aysha a respondendo prontamente. – Talvez porque ele procurou aonde não procuramos. – Meu olhar era serio, mas novamente dizia que Aysha sabia exatamente de onde eu estava falando. – Nos não procuramos naquele lugar.
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Mensagem por Uriel Ivanov Qua 29 Jun 2016 - 23:10

Uriel sabia que não podia brincar com a sorte, ou arriscar demais a sua sorte, porém ele precisava se manter firme em sua proposta é isso consistia em não abaixar a cabeça mesmo diante de um dos originais, ele já se sentia impotente demais  diante daquele que o criou tendo que recorrer a um plano medíocre que precisou de anos para chegar ao estágio que estava.

Mesmo diante das ameaças da bela original, Uriel fez uma leve careta dando de ombros, enquanto ela se virava para Azrael, falando sobre como fazer ele não saberia como achar Caim, e que eles procuravam por séculos sem nenhum sucesso, o que fazia ele acreditar que Maquiavel teria sucesso onde eles falharam.

Na voz dela era perceptível o desgosto, magoa e até mesmo tristeza que eram mascarados por sua beleza é rosto passível, a expressão que Azrael direcionava a Uriel era um alerta silencioso para que ele ficasse quieto, ele deu um sorriso sem abrir os lábios de forma debochada mais nada disse.

Olhando para baixo parecia refletir sobre alguma coisa, ainda em tom baixo quase como se pensasse alto disse, que talvez porque ele procurou aonde não haviam procurado, o olhar dele se fixou nos dela, nós não procuramos naquele lugar.

― Adoro a cumplicidade de irmãos, mas se importaria de me incluir na conversa? O que procurar naquele lugar exatamente significava?
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Mensagem por Aysha Kriyëva Qua 29 Jun 2016 - 23:19

Ayshia, olhava de forma preocupada para o irmão ela sabia o que isso significava, porem fora interrompida por Uriel fazendo um de seus comentários, assim como prometido mais rápido que um piscar de olhos ela estava diante do vampiro e com apenas um movimento quebrou o pescoço dele.

― Sinceramente não sei como você aguenta isso.

Disse voltando para seu acento, enquanto o corpo de Uriel caia no sofá.Com apenas um gesto o mesmo serviçal vampiro surgiu como se fosse um mágico, ao lado da bela loira.

― Leve ele para um dos aposentos, queria muito mata-lo, mas se for de fato verdade o que imagino, as informações que ele tem pode ser útil, porem isso não me obriga a escuta-lo.

Jogando o Uriel no ombro, o homem de um metro e oitenta, usando um terno azul escuro e luvas brancas, seguiu pela escadaria desaparecendo logo em seguida ao subir.

― Agora voltamos ao que estávamos falando... Você que seria necessário chamar o Vlad?
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Mensagem por Azrael Mors Qua 6 Jul 2016 - 0:43

Os olhos de Aysha expressavam preocupação, ela sabia o significado de minhas palavras. No entanto logo Uriel faz sua ultima intromissão, fatidicamente minha irmã não possuía a mesma paciência que eu e realmente não tolerava que alguém fosse contra suas ordens e principalmente se esse alguém fosse o vampiro bastardo, arrogante, que era Uriel. Suas palavras pediam para inclui-lo na conversa que apesar de apreciar nossa cumplicidade ele queria saber o significado de nossas palavras. Como prometido, mas rápida que um piscar de olhos ela surgiu frente ao bastardo que com um rápido movimento lhe quebrou o pescoço. Não fiquei surpreso afinal Aysha leva bem a serio suas promessas, pelo menos ela não lhe arrancou o coração e pôs fim a suas ambições juntamente com sua prepotência e arrogância. Pelo menos agora ele estava calado e não falaria por algum tempo.

Aysha questionou a forma com que eu o aguentava, mas ela mal sabia que eu desejara fazer mais que isso desde o dia em que o conheci, se haveria algo em que Cloe e Aysha iriam concordar era com esta atitude mais que prazerosa que minha irmã proporcionou. A mesma deu uma ordem para que o serviçal que magicamente aparecia com um gesto da original levasse o corpo do vampiro para algum dos quartos e logo explicou sobre o motivo de lhe ter poupado a vida. Vi o grande servo colocar o corpo do bastardo nos ombros e seguindo pelas escadarias e enfim desapareceu ao subir.

Enfim Aysha me pergunta se seria necessário chamar nosso irmão, de certa forma isso teria consequência positivas tanto quanto negativas. Assim como Aysha fazia um tempo desde que não via Vlad e diferente de minha irmã meu relacionamento com ele poderia ser caracterizado como bom.

- Verdadeiramente eu não sei... Envolve-lo nisso tecnicamente seria o certo a fazer, mas por outro lado você o conhece quando perde controle. – Disse com uma pausa me referindo e relembrando a ocasiões que o primeiro filho de Caim fora tomado pela raiva. – Com informações ou não Uriel já estaria morto se o irritasse como sempre faz. – Disse com um sorriso contestando o fato e o imaginando em minha mente. – Lembra Catalhoyuk? Precisou de nos dois para para-lo... – Me referia ao evento em que Vlad por algum motivo se irritou com alguma coisa e acabou com toda uma civilização. – Até hoje é um dos grandes mistérios do mundo. Então o que acha, devemos?
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Mensagem por Aysha Kriyëva Qua 6 Jul 2016 - 22:50

Assim que Uriel fora arrastado para a parte superior do castelo ficaram apenas os dois originais no grande salão, a pergunta feita por Aysha era se deveriam chamar o irmão mais velho, porém nem mesmo Azrael tinha uma resposta definida.

O vampiro dizia que seria o certo avisa-lo, porem poderia ser  um desastre, como  poderia acontecer se ele perdesse o controle, apesar dos anos os originais tinha sua cota de tolerância contra  atitudes contrarias,  dizendo que com informação útil ou não, já estaria morto.

Um sorriso se alargou, lembrando de Catalhoyuk, dizendo que precisou dos dois para para-lo, que ate os dias atuais era um grande mistério do mundo perguntando o que acha que deveriam fazer.

― Vamos deixar ele de fora, não o quero causando confusão, já basta à bagunça que vai rolar sem ele.

Disse a vampira se sentando no sofá. ― Mais me diga como este vampiro Uriel pode ser útil, o que de fato ele pode nos oferecer? Me faça acreditar que não poupei a vida dele a toa.
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Mensagem por Azrael Mors Qui 7 Jul 2016 - 5:06

Em resposta a minha pergunta Aysha decidi aquilo que já me vinha à mente. Entremos por fim em consenso que era melhor com que Vlad ficasse do lado de fora uma vez que a ultima coisa que era necessária seria uma confusão proporcionada a sua falta de controle, ainda porque acreditava que já teria bagunça suficiente com o que estaria por vir.

Minha irmã logo se senta ao sofá novamente e pergunta aquilo que constantemente perguntava a mim mesmo, o fato que rondava minha mente em momentos de meditação. Porque Uriel era útil? O que ele tinha que tanto podia barganhar sua sobrevivência ate diante de nos? Terminou pedindo para fazê-la acreditar que a vida do bastardo não fora poupada a toa. Era algo difícil, afinal o que tinha era apenas a experiência que possuo com o vampiro que por sua vez se mostrou persistente e bem persuasivo quando o quesito era conseguir seguidores. No entanto eu nada tinha que comprovava suas informações.

- Eu me pergunto isso há um tempo, inclusive ponderei se ele valeria mais vivo ou morto. – Disse me levantando com as mãos no bolso com uma expressão de quem iria finalizar um quebra cabeça que há tempos tentou compor. - De acordo com o ritual teria que haver o sacrifício de uma alma machada pela vingança e analisando os planos de Maquiavel certamente eu tenho suspeitas que este alguém seja Uriel. O bastardo original o teria criado apenas com este intuito e alimentou seu espirito com raiva e ódio que por sua vez alimentava seu desejo de vingança, a ponto que a única coisa que o move é este mesmo desejo. – Na verdade eu já havia tido certeza desta informação a algum tempo de acordo com minhas investigações, no entanto dar esta certeza a Aysha seria garantia de morte para Uriel, afinal ela seguiria a lei que nos mesmos criamos. Logo a vida do vampiro só sera ceifada ser a mesma a merecer, enfim continuei de forma pesarosa. – Tentei de tudo extrair nem que seja um pouco de humanidade ou qualquer sentimento que não seja relacionado à escuridão dentro de si, por algum motivo eu tentei salva-lo... Mas de nada adiantou! Ele continuou sempre alimentando a minha vontade de arrancar-lhe o coração! – Disse agora com uma expressão que mais parecia uma mistura de raiva e humor. – Você sabe muito bem como é minha irmã. – Sentei-me frente à Aysha. – Mas se isso for certo, matar Uriel não acabaria com os planos de Maquiavel? Sem a alma marcada pela vingança ele não teria como concluir o ritual, correto? – Dei uma pausa, mas logo continuei. – Mas pelo que conheço de Uriel ele certamente pode ser o que é, mas ele se mostrou ser astuto em varias situações, sugiro que lhe dermos uma chance de nos contar o que tanto esconde. Posso ter tido apreço à vida dele, mas já estou cansado desse jogo na qual ele se acha o manipulador. Caso ele não aproveite a oportunidade... Será o fim de sua arrogância. Concorda?
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Mensagem por Aysha Kriyëva Sáb 9 Jul 2016 - 21:36

Sentada a vampira observava o irmão dizer que a muito tempo se perguntava o que fazia não matar Uriel, enquanto o mesmo se levantava caminhando com as mãos nos bolsos em uma expressão contemplativa, como se alguma coisa somente naquele momento fizesse sentido Aysha não deixou isso passar despercebido.

Azrael continuou dizendo que sobre a profecia mencionada era preciso que houvesse um ritual e que um sacrifício fosse feito, mas de uma alma manchada pela vingança, e que olhando tudo que fora descoberto, o Volker disse suspeitar que Uriel fosse  uma cria dele, o alimentando apenas para este fim, como um gado sendo cuidado para o abate.

― Se ele de fato possa ser a cria do filho bastardo, porque não o matou? Sabe melhor que ninguém que devemos exterminar qualquer resquício de sua proliferação.

Azrael continuou dizendo que tentou extrair um pouco de humanidade ou qualquer sentimento que não fosse relacionado a escuridão dentro dele, como se ele tentasse salva-lo, mas não adiantou, finalizando que alimentando assim a vontade de arrancar o coração dele.

― Suas palavras me diverte irmão, fala de sentimento e humanidade quando o que somos não passa de seres desprovido dos dois, as vezes apenas nos apegamos a um fragmento de sentimento, que pode ser dos mais diversos, Uriel se apegou ao ódio, isso não me surpreende.

Por sua vez Azrael respondeu a primeira pergunta da vampira do porque não mata-lo se havia suspeita de ser cria de Maquiavel, dizendo que se ele fosse mesmo a cria dele mata-lo não resolveria o problema ou acabaria o problema, de fato não mais poderia retarda-lo, a não ser que Uriel não fosse a única peça desenvolvida para isso... Azrael continuou dizendo que conhecia Uriel mesmo ele sendo o que era, mais que também era astuto, se safando de várias situações  impossíveis, talvez o maldito apenas tivesse sorte.

Por fim disse dar mais uma chance dele se mostrar realmente necessário, dizendo ter tido apreço a vida dele, mas que havia se cansado do jogo que ele se achava o manipulador completando ao dizer que se ele não aproveitasse seria o fim de sua arrogância.

― Finalmente disse algo que condiz com o que somos, seres impetuosos, mortais e sem piedade, além de fortalecer o temor que os demais tem sobre nós, o que diriam ao saber que você amoleceu? ― Provocou Aysha.

Ela se levantou fazendo seu vestido se arrastar sobre o piso polido, se aproximando do irmão.

― Mesmo que Uriel se mostre útil, sabemos o que deve ser feito não é mesmo... Devemos acabar tanto com Maquiavel, quanto com Uriel o que vai mudar é apenas a ordem, o que se mostrar mais necessário será feito depois... Queria me manter de fora disso, mais temo que se não for ao auxilio disso, logo Vlad possa querer tomar partido. E sabemos que se isso acontecer podemos ser expostos mais do que desejamos, estes tempos não é como já foi, podemos ser poderosos, mais poucos de nós e imune ao sol, o restante pode sucumbir, se todos os nosso inimigos se juntarem você sabe o que isso significa....
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Mensagem por Fantasma Dom 17 Jul 2016 - 19:44

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As palavras da Original caiam como concreto ao piso frágil de vidro, era um fato que os Volkers eram poderosos, e temidos porem não eram imbatíveis, poderia ser sobrepujado caso não tivessem como revidar a um confronto direto.

Por isso suas crias os acompanhavam, porem os vampiros cresceram tanto que o risco de isso acontecer era grande, ainda mais com um original, mesmo um bastardo tinha a força de despertar uma rebelião entre aqueles não contentes com a forma que os Volkers mantinham as coisas.

Azrael sabia disso, assim como Asyha, Uriel seria uma pedra no sábado cedo ou tarde, e ela já tinha percebido isso assim que ouviu o vampiro irritante pela primeira vez, o silencio se instaurou no cômodo por um longo tempo, até mesmo apara vampiros.
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Mensagem por Aysha Kriyëva Dom 24 Jul 2016 - 13:55

Aysha deixou que as palavras atingissem Azrael, para ele compreender o que precisava ser feito, ela era pratica e não se importava com quem morria ou vivia, mais quando algo ameaçava o que ela achava importante não havia piedade ou dúvida.

Quando seu irmão nada falou ela se pronunciou novamente.

― Por hora, vamos ver o que Uriel tem a dizer, pedirei para que uma serva o guie até seus aposentos, assim que seu convidado despertar vamos ver o que ele tem para nos contar.

Disse isso se levantou, seguindo para um corredor, instante depois uma vampira, alta e magra surgiu,  possuía cabelos pretos, amarrados em um coque, trajava um terninho feminino com sapatos de salto, sua face possuía um brilho sutil de Maquiavel que realçava o verde dos olhos, e o rosado dos lábios.
Parou diante ao vampiro é o esperou.
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Mensagem por Azrael Mors Qua 27 Jul 2016 - 5:00

As afirmações de Aysha me deixaram sem palavras, ela dizia que a morte de Uriel era certa assim como a morte de Maquiavel e a única variável seria quando isto iria acontecer. Como imaginava a certeza do fato da qual eu já possuía era a sentença para Uriel, porém aquilo não iria acontecer da forma que eu planejara, no entanto agora a atitude de Uriel de sempre manter sua carta na manga se tornou deveras tolerável e ate aceitável se levar em conta sua sobrevivência. Mas ainda me pergunto se no final dessa peleja na qual o sucesso de sua vingança já fosse obtido... Ele iria se importar em viver ou morrer? Ele não tem nada! Sua vida foi destinada a cumprir seu objetivo e ele o fez com tanto afinco que não se permitiu ter mais nada além disso, mas quando ele finalmente alcançar seu destino o que fara ele? Quando o fardo de todo vampiro pesar em suas costas o que ele ira sentir? Se ele sair vivo ainda terá a eternidade que um vampiro e condenado a viver, porem vivara vazio... Talvez assim ele aprenda o que eu sempre lhe tentei explicar e convencer por anos, o que todo original aprendeu com os milênios.

- Me responda uma pequena curiosidade irmã, qual seria o sentido de matar aquele que poderia nos ajudar a dar fim no maior de nossos problemas? Não que eu o esteja defendendo, certamente não me importo de nunca mais ouvir a arrogância de Uriel, mas pelo que conheço desse vampiro quando tudo estiver acabado... – Dei uma pausa e olhei em seus olhos, um olhar experiente que Aysha também possuía e certamente entenderia o que queria dizer. -... Ele não terá nada, acho que ele encontrara o próprio fim mesmo sem ter tido seu coração arrancado. Eu creio que não precisaríamos sujar as mãos nesse caso, o próprio destino se encarregara disso.

Aysha logo saiu para o corredor informando que algum outro servo iria guiar-me a meus aposentos e momentos depois um jovem, alta e magra vampira apareceu no cômodo. A mesma vestia um terninho feminino e em seu rosto pude reconhecer um brilho de Maquiavel, algo que realçava o verde de seus olhos e o rosado dos lábios. Naquele momento a encarei não com um olhar maldoso, mas sim com um olhar curioso. Seria ela uma cria de Maquiavel? Aysha no final das contas permitira que uma cria do bastardo vivesse apenas por ser sua serva? Logo segui rumo a porta para acompanhar a serva e a respondi apenas com um sorriso. Durante o caminho em algum momento lhe perguntei.

- Então jovem de onde você é? Há quanto tempo serve a Aysha e como veio parar aqui? – Disse tentando ser o mais amistoso possível
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Mensagem por Aysha Kriyëva Qua 27 Jul 2016 - 11:21

As perguntas de Azrael ficaram na mente de Aysha, sem uma resposta para o irmão, afinal ele deveria tê-las na ponta da língua, não havia um motivo específico, era apenas uma precaução, sem remorso ou preocupação de sujar ou não as mãos.

No meio do caminho encontrou Miranda, é pediu para que levasse seu irmão aos aposentos no andar superior pois ele ficaria uns dias, em seguida desapareceu pelo corredor.
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Mensagem por Fantasma Sáb 30 Jul 2016 - 20:56

Miranda (NPC)

Começou a caminhas pelo grande salão lentamente enquanto seus saltos ecoavam pelo recinto, logo em seguida pouco antes de chegar ao pé das escadas o original perguntou, de onde era a bela vampira, é quanto tempo servia Aysha e como tinha ido parar ali.

Sem se virar a vampira falou. ― Meu senhor, eu sou da Noruega, sirvo leidy Kriyëva a um século, vim aqui em busca de refúgio é ela me aceitou de bom grado.

Em seguida subiram os degraus em silencio, no andar de com paredes de cores brancas, a vampira guiou o original até a porta ao final do corredor passando por um extenso tapete azul turquesa com laterais douradas, parou diante a porta.

― Meu senhor este será seus aposentos... Me chamo Miranda, é estou a sua disposição, precisa de mais alguma coisa?
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Mensagem por Azrael Mors Dom 31 Jul 2016 - 21:24

O jovem vampira pela qual direcionei meus questionamentos me respondeu sem dificuldades, a mesma estava vinha da Noruega e servia a Aysha nos últimos cem anos, e seus motivos não iriam além de uma busca por refugio na qual minha certamente deu um fim de bom grado.  Era uma boa historia e julgando pelo que conheço sobre minha irmã seria o tipo de atitude que ela teria. No entanto as semelhanças com Maquiavel me deixaram inquieto... Se de alguma forma ela fosse uma cria do bastardo e Aysha a quisesse esconder o que diferenciaria ela de Uriel? Sem levar em conta sua arrogância, prepotência e a grande facilidade de irritar todos a sua volta inclusive os que não devem. Além do mais eu ainda possuía tempo e logo respondi a jovem quando ela falou seu nome e o fato de estar a minha disposição o que por sua vez logo iria utilizar desse beneficio, por fim perguntou se eu precisaria de mais alguma coisa.

- Creio que saiba que meu parceiro de viagem não é um dos melhores ouvintes ou sequer possuidor de personalidade agradável, logo faz muito tempo que não pode ter uma simples conversa tranquila com algum ser. Se importaria de me dar o prazer de sua companhia por mais alguns minutos? – Diria e aguardaria a resposta da vampira e logo entraria em meus aposentos juntamente a ela caso a mesma aceitasse e logo sentando em alguma poltrona a pediria para fazer o mesmo e continuaria. – Então me diga Miranda de que fugia? Porque estava procurando refugio? Pode ser sincera e aberta comigo.
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Mensagem por Fantasma Ter 2 Ago 2016 - 9:08

Miranda (NPC)

Miranda aguardava as instruções do vampiro para saber o que faria em seguida, porem ele mencionou do parceiro de viagem, o vampiro que Ashya havia nocauteado ele o viu sendo arrastado para um dos quartos, falou que queria ter uma conversa, perguntando se se importaria de ceder alguns minutos de sua companhia.

Ele abriu a porta dos aposentos e adentrou se sentando na poltrona enquanto a serva de sua irmã ficava na porta, ele perguntou por que fugia, ou porque estava procurando refugio, pedindo sinceridade uma vez que apenas o virá agora, já tinha ouvido muitas historias mais conhecer era a primeira vez, ele era muito diferente de sua irmã.

― Meu senhor sinto muito... Mais leidy Kriyëva pediu apenas que o guiasse ate os seus aposentos, não porei fazer sala ao senhor, pois o dia não demora a nascer, e terei que fazer algumas coisas, sobre as perguntas um outro momento terei prazer em responder.

Se curvando em respeito ela fechou a porta, deixando Azrael sozinho em seus aposentos.
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