Origin Living in the Night
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Royal Crescent

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Mensagem por Uriel Ivanov Dom 5 Jul 2015 - 15:09

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ROYAL CRESCENT

O Royal Crescent é uma rua de 30 casas geminadas dispostas em uma varredura crescente na cidade de Bath , Inglaterra. Projetado pelo arquiteto John Wood, o filho, e construído entre 1767 e 1774, é um dos maiores exemplos de arquitetura georgiana encontrados no Reino Unido. Apesar de algumas mudanças ao longo dos anos, a fachada de pedra continua a ser tanto quanto era quando foi construído.

Muitas pessoas notáveis viveram ou se hospedaram no Royal Crescent, uma vez que foi construído à mais de 230 anos atrás.  Um dos hotéis mais luxuoso da Inglaterra tem sempre hospedes das mais diversas classes, é um edifício antigo que carrega marcas e cicatrizes que até mesmo o próprio lugar não se lembra de todas. Atualmente os clientes são reduzidos, afinal não são todos capazes de arcar com um valor tão simbólico quanto o Royal Crescent.

Mais existem aqueles que buscam o luxo, outros a paz e ainda os que apenas desejam um lugar oculto e requintado para saborear pequenos prazeres, as vezes tão efêmeros que não são sequer classificados.
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Mensagem por Fantasma Sex 10 Jul 2015 - 16:56

Aiko Kölsh Leistkows

Nothing's wrong
just as long
as you know that someday I will...



Pouco a pouco o sol estava sumindo por de trás das montanhas, deixando o céu em um misto de alaranjado, vermelho e azul... Uma cena linda de se ver, de apreciar. Infelizmente só podia vê-lo de longe, escondida nas sombras ou ter a oportunidade de deslumbrá-lo em meus sonhos.

Talvez essa fosse a única coisa que sentia falta, a única coisa que o preço de viver eternamente me cobrava.

Não demorou muito para que a lua substituísse o sol, com a escuridão varrendo as ruas e as estrelas cintilassem no céu. Aquela era a hora onde tudo era permitido, onde os seres das sombras poderiam caminhar sobre terra sendo confundidos como humanos comuns... Essa era a minha hora.

Fazia quase 230 anos desde que eu vira aquele hotel ser construído, pude ter o privilégio de pisar naquele local assim que fora inaugurado. Aquele tempo passara tão rápido quanto a vida humana que poderia ser destruída em questão de segundos, e que fora meu objetivo desde que me transformei. Odiá-los era meu mantra, e, ceifar vidas, era o meu serviço predileto, mesmo isto sendo contra as regras dos “maiores” eu pouco me importava.

Os meus sapatos louboutin tocavam o chão em passos harmônicos e lentos até o restaurante, chamando parte da atenção sobre mim. Olhares de admiração, luxuria e um toque de inveja do publico feminino. Não posso culpá-las, poucas podiam ficar jovens para sempre.

“Uma chuva de sangue seria mais interessante...”

Sentei-me na mesa, com o olhar altivo, cruzando as pernas e esperando o garçom que não demorou muito para notar a minha presença.  John já sabia muito bem qual tipo de bebida eu costumava pedir, e não demorou muito para que colocasse o vinho branco sobre a taça e entregasse para mim. Embora não sentisse fome, gostava de apreciar as coisas boas da “vida”, apesar de que preferiria mil vezes bebericar novamente o sangue daquele garçom sem deixar um resquício se quer.

— Com licença... — ouvi a voz masculina ao meu lado. Não fiz questão de virar-me para fitar o rosto daquele que impedira de apreciar o vinho. — ... mas pude notar que estava sozinha, posso tomar um pouco do seu tempo?

Humanos... tão previsíveis... Sorri de canto, brincando com a taça entre meus dedos. Ontem fora o garçom que tentara jogar seu charme insignificante para cima de mim, hoje é esse hospede que acha que só porque tem um relógio de ouro no valor entre 20 á 50 mil pode conquistar uma mulher. Talvez eu possa dar um jeito naquela vidinha dela... Um pouco de diversão não faz mal.

—Depende, meu tempo é muito precioso para ser desperdiçado com qualquer pessoa. —  Virei em sua direção, fitando seus olhos claros sem desviar. - Então, mostre-me que você é merecedor desse tempo. — Um desafio fora lançado e um jogo de vida ou morte estava prestes a começar.



Someday, somehow
gonna make it alright but not right now
I know you're wondering when
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Mensagem por Lucinda Price Sex 10 Jul 2015 - 16:59

Já se passara alguns dias desde que Lucinda partira para a Inglaterra, afim de atender - mesmo que de contra gosto - o inconveniente convite que lhe fora feito. Era pouco mais de meia noite quando desembarcou no aeroporto de Bristol, o vento congelante varria a cidade, agitando as mortas folhas do chão que esvoaçavam a cada passo da jovem. Ali mesmo pegou o primeiro táxi que vira, partindo então para seu destino final.

Bath era uma das cidades mais elegantes que alguém pudera conhecer em toda a formosa Europa. Conhecida por sua fontes termais, costuma atrair muitos turistas durante todo o ano, assim como também por suas antigas estruturas que fazem da cidade um perfeito museu. Ainda se lembrava dos tempos em que tudo aquilo não passava de vastos campos verdes, sem nenhum sinal de construção pelas mãos dos homens, porém lamentava não poder desfrutar tanto quanto gostaria das belas paisagens de uma Bath que se perdera através dos séculos. Talvez se tivesse matado aqueles celtas quando teve chance... Não, não valia seu precioso tempo.

▪▪▪†▪▪▪

No delicado relógio de pulso, cravejado por minúsculos diamantes, os ponteiros marcavam 3:45 AM. Lucinda baixou os olhos e encarou as horas por alguns segundos, como se calculasse os minutos seguintes. No banco de trás do luxuoso táxi a mesma observava a lua poente por detrás dos morros, enquanto a vislumbrante Bath se revelava aos poucos. Se John estivesse aqui, se orgulharia em saber que sua obra prima se tornara uns dos mais belos patrimônios da humanidade.

O táxi parou vagarosamente em frente a um luxuoso hotel. O motorista que até então permanecera calado por toda a viagem se voltou para a passageira educadamente:

Chegamos. ― disse enquanto baixava o vidro que os separava ― Royal Crescent, senhorita...?

Evandra. - completou ela ― Evandra Evans. E obrigada pelos serviços - terminou colocando algumas notas na mão do motorista.

Por mais que a maioria dos vampiros fossem destemidos e ousados a ponto de quase nunca esconderem suas identidades, Lucinda o fazia sempre que necessário. Se registrar com nomes falsos em hotéis era apenas uma das práticas frequentes para manter distância de inconvenientes - como Uriel -, mas que infelizmente nem sempre funcionava.

Caminhou apressadamente para dentro do estabelecimento, o dia logo amanheceria e ela precisava descansar, a viagem havia sido longa e não muito confortável. No balcão de registro apresentou-se com o mesmo nome que mencionara ao motorista e antes que os primeiros raios de sol surgissem já estava em seu quarto.

Naquele momento não havia mais nada a se fazer, apenas repousar por algumas horas até que a lua voltasse a reinar no céu. Não pretendia se encontrar com Ivanov tão cedo, por isso desfrutaria alguns dias naquele lugar tão confortável, pois sabia que assim que o encontrasse as coisas tenderiam cair em desgraça.
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Mensagem por Fantasma Sex 10 Jul 2015 - 17:09

Alexia Kremer

— Filha fuja! Fuja... — Eram os gritos de seu pai.

Acordando assustada, com o coração mais acelerado que o normal, Alexia olhava ao seu redor desesperada, até conclui que aquilo não passava de mais um terrível pesadelo, ela observava a claridade da lareira que de costume queimava é esquentava aquele quarto no frio noturno de Bath, levantou-se da cama e olhou o seu relógio ainda era madrugada os ponteiros marcavam 3:56 da manha. Seu sono desapareceu como aquele terrível pesadelo que se dissipava em sua mente.

“—Queria que fosse um pesadelo.”— Pensou ela. Caminhando lentamente até uma das janelas e abriu um pouco a cortina, olhando para fora percebeu que tinha tensas nuvens no céu a impedindo de enxergar a luz prateada da lua, aquela noite estava ainda mais escura e sombria do que de costume.

Olhando para fora perdidas em pensamentos se deparou com os olhos vermelhos cruzando com o seu do outro lado da rua em frente a um carro estacionado que possivelmente deveria ser de alguém que estava no salão de festa totalmente embriagado, fechou a cortina é imediatamente recolheu seu casaco do mancebo  se retirando dos seus aposentos, enquanto caminhava em direção ao elevador, Alexia se sentia nervosa e sua expressão era de medo, mais aquela era sua chance, pensava ela, iria se transformar para matar aquele monstro que sem piedade matou o seu pai em sua frente.

Enquanto seguia corredor a fora vieram lembranças de seu pai a abraçando ou levando-a para a escola. Alexia lembrou também dos momentos que ficou no internato de freiras em sua infância na Alemanha e como ela mudou a partir do que sem querer viu um dos monges bebendo sangue de uma das irmãs do convento, Alexia não queria mais guardar aquelas informações só para ela, então se abriu com um dos padres que hoje é como seu pai adotivo o senhor Walter, estava tão apressada que nem se importava com que estava vestida por baixo do casaco se era apenas uma camisola ou nada por baixo, abrindo a porta do elevador esbarrou de frente com seu querido tutor.

— Alexia o que faz ainda acordada?— Perguntou Walter para a jovem com uma expressão seria. Naquele momento ela estava suando frio, seu rosto estava branco como papel.

“— Como assim eu quero ser transformada”. — Esses pensamentos voltaram à cabeça de Alexia será que seu pai iria querer vê-la como uma vampira? E se esse vampiro a matasse como ficaria sua vingança?

— A mesma coisa que o Senhor, sem sono... — Alexia respondeu tentando fingir o máximo para que seu “pai” não percebesse mais ele a conhecia muito bem, passaram se 14 anos desde que ele a adotara, só que Alexia mal sabia que o padre Walter vinha de uma família de caçadores antigos e por isso a ensinou tudo sobre os “sem almas” aulas de ocultismos até as aulas de defesa pessoal, e armas.

— Vamos voltar para o quarto. — Disse Walter segurando a mão de Alexia.

Alexia não tinha como ir atrás do seu desejo, a porta do elevador havia fechado, Walter apertou o botão e esperou tranquilamente com um sorriso nos lábios, quando a porta do elevador, deu sinal que estava abrindo, o que surgiu diante deles foi uma mulher elegante e bonita, possuía olhos azuis e cabelos castanhos, sua pele era clara como pêssego, nunca a tinha visto antes, ela estava com um ajudante que carregava algumas malas.

Deveria ser uma hospede nova, Alexia sentiu o aperto se tornar de ação sobre sua mão enquanto permanecia imóveis, sua barba o tornava bastante serio, mais sorriu para ela enquanto passava ao seu lado.

— Boa noite. — Disse para moça, o sorriso sumira dos lábios de Walter enquanto ele a olhava com um olhar inexpressivo
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Mensagem por Nicolau Miac Sex 10 Jul 2015 - 17:34

O Hotel Royal Crescent estava sendo muito requisitados pelo período de férias, muitos visitantes de varias partes do mundo estavam vindo para conhecê-lo, belas mulheres e homens poderosos, entre eles um homem que acabara de chegar, passou pela porta giratória, usava um elegante terno cinza grafite, cabelos curtos muito bem penteado, seus olhos rapidamente localizaram duas vampiras, em lados quase opostos ao grande salão.

Uma estava se dirigindo para o restaurante é a outra para dentro do elevador, um sorriso brotou de seus lábios, caminhando suavemente se aproximou do balcão de atendimento do restaurante, tocou uma única vez em um pequeno sino dourado sobre a bancada, rapidamente um homem se virou para ele, com um sorriso padrão.

—  Boa noite, bem vindo ao Royal Crescent. Posso ajudá-lo em alguma coisa?

—  Tenho uma reserva no nome de Nicolau Miac.

Rapidamente o homem procurou em um computador pelos dados daquele homem, em questão de dois minutos o homem sorriu para Nicolau.

— Yessir, foi reservado ao senhor a suíte Premium... Aguardávamos a sua chegada, necessita que os camareiros levem suas malas ? — Se prontificou a chama-los caso necessário.

O gerente deveria ter seus 45 anos, cabelos castanho começando a ganhar um tom prateado, um bigode fino e bem cuidado, com uma loção de barba marcante por sua essência forte que irritou as narinas do novo hospede.

—  Não será necessário,  elas irão chegar mais tarde, onde e o quarto que ficarei ? — Perguntou o homem sem dar muita atenção ao mesmo, seus olhos estavam atraídos pela mulher no restaurante, onde um pobre coitado tentava jogar seu “charme”.

—  Como desejar. O senhor ficará no quarto 25 no sexto andar, aqui estão as chaves. — Entregou para Nicolau a chave de seus aposentos que guardou no bolso.

Caminhando se deslocou ate o restaurante, seguiu para o balcão de bebidas e pediu um conhaque, esperou a bebida enquanto sorria ao ouvir a bela mulher desafiar o jovem a conquista-la.

Assim que sua bebida estava pronta a pegou e se dirigiu ate a mesa daquela mulher, tão suave quanto uma sombra estava ao lado do homem que passou como se nem o tivesse visto ali, seus olhos encontraram com os da bela morena.

—  Boa noite mademoiselle, creio que este homem não e digno de seu “ precioso” tempo. Que tal eu mostrar que posso gastar seu tempo de forma mais interessante...

Sorriu para a bela moça enquanto tomava um gole de sua bebida sem tirar os olhos dela.
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Mensagem por Fantasma Sex 10 Jul 2015 - 18:16

Alexia Kremer

Walter apertou ainda mais a delicada mão da jovem, que por impulso tentou se soltar mais era em vão, Alexia não entendia o motivo de seu “pai” esta tão inquieto com a presença daquela mulher, com passos rápidos e largos, ela já estava na frente de seu quarto, Walter com força abriu a porta é a empurrara para dentro do quarto, Alexia na hora sentiu muita dor no seu pulso,  ela nunca tinha visto ele tão bravo em sua vida toda.

Nada do que tinha acontecido há segundos atrás fazia sentindo, ela queria ir atrás daquele vampiro que há poucos minutos atrás estava olhando a sua janela.

“— Mais por qual motivo Walter estava assim?”  — Ela se perguntava, mais com um movimento  Alexia estava  pressionada na parede e seu “pai” com as duas mãos segurando seu pescoço, o olhar de Walter era de ódio, surpresa e medo. Alexia no momento arregalou os olhos, tudo aquilo não fazia sentido, ela estava tentando sair dali sem entender o por que sele estar tentando sufoca-la;.

— Alexia, o que você pensa que esta fazendo?  — Walter olhou com seus olhos castanhos escuros, para aqueles olhos azuis que por vez estava quase chorando, ele sabia que aquilo que ele estava fazendo era duro é que estava assustando-a, mais era para o bem dela.

Sem resposta ele apenas a soltou e a moça caiu a sua frente sentada no chão e com lágrimas nos olhas, ele se sentiu muito culpado por aquilo, mais a sua missão era  protege-la  foi por isso que ele jurou  aos seus superiores, mais Alexia não podia saber sobre tudo que ele sabia, mais cada dia estava difícil cuidar dela e se manter em silêncio.

— Por que fez isso? — A moça estava com as bochechas vermelhas de tanto chorar, seus sentimentos naquele momento era de raiva, ódio e ainda mais vontade para ir atrás daquele monstro que estava nas ruas.

Walter puxou uma cadeira de madeira almofadada em cor vinho, e se sentou a frente da moça que estava de cabeça baixa.

— Alexia, é importante para um caçador ser flexível para não agir emotivamente, com isso saberá julgar com discernimento, sem os extremos da situação e sim manter-se em equilíbrio constante. Aos desavisados poderá parecer muita frieza de comportamento e até sem humanidade alguma. Mas longe disso, será um caçador exemplar porque as emoções, como medo, raiva, vingança, ódio estarão sempre separadas do seu ofício e mesmo havendo provocações do adversário, não se envolverão  até mesmo saberão distinguir os muitos "malvados" vampiros de outros que poderão auxiliar em caçadas futuras.  

Alexia sabia que ele estava certo, que era imprudência dela.

— Queria que você não precisasse fazer isso, você melhor do que ninguém sabe disso, todos nos temos pontos fracos Alexia, pare de bancar a forte, você ainda não esta pronta.  — Aquelas palavras foi o fim para a jovem, que rapidamente saiu do quarto em direção ao elevador, Walter tentou impedi-la  mais ela sabia se esquivar muito bem.

“— Droga! Alexia não faça nada de estúpido.”  — Seu pensamento começou a tortura-lo.

Alexia estava exausta e cansada de ser tratada como uma criança, no elevador desceu e parou bem no salão de festa, havia poucas pessoas algumas deitadas sobre a mesa por ter bebido de mais e alguns funcionários limpando, mais ela percebeu que em uma mesa havia um homem bem elegante de terno junto a uma moça bem bonita.

Ela em passos lento se direcionou ao balcão, o rapaz que sempre conversava  com ela chegou com  sua bebida preferida, whiskey Macallan.

— Não é hora de donzelas estarem  na cama?  — Alexia não estava com sua melhor expressão, mais ela ofereceu ou tentou dar o seu melhor sorriso.

— Não esta sendo o  meu melhor dia Charles!  — O garçom até que tinha seu charme, mais ela estava  pensativa  nem percebendo  que ele estava falando com ela.

— Senhorita Kremer, vejo que hoje tirou a noite para beber. — Charles tentou puxar assunto mais uma vez, enquanto completava  outra dose para ela, mais ao olhar para a mesa, Alexia observa que o homem estava  encarando-a, ela apenas continuou ali bebendo e pensando no que Walter tinha dito a ela.
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Mensagem por Lucinda Price Sex 10 Jul 2015 - 18:17

Um click soou ao destrancar a porta com o cartão magnético. Adentrou o luxuoso quarto em silêncio, encostando-se na porta após fechá-la. Fazia tempo desde que estivera em um quarto tão limpo e confortável, então tentaria aproveitar o que lhe fosse possível até partir definitivamente. O aposento era amplo e muito bem decorado; do teto pendia um majestoso lustre de cristal que distribuía a luz graciosamente pelo ambiente.

Lucinda caminhou até a cama, deixando seus pertences espalhados pelo caminho. Nos corredores podia se ouvir murmúrios e risos abafados dos hospedes festeiros que por ali passavam, o cheiro de álcool era inconfundível, porém algo a mais a incomodara e não era a euforias dos vizinhos de quarto, algo a mais também se hospedara naquele hotel. Deslumbrou por alguns minutos o nascer do sol antes de vedar as janelas com uma grossa cortina de blecaute que fizera questão de pedir na reserva.

Vasculhou ao redor procurando algo que a distraísse pelas próximas horas, mas em vão. Olhou mais um vez para a porta, permanecendo inerte ao encará-la e logo um sorriso brotou em seus lábios rosados...

Se não fui para o inferno até agora, creio que não irei por tomar uns drinques, não é? ― sorriu enquanto revirava sua bolsa atrás de algo que lhe agradasse vestir. Em meio à sua busca pela roupa ideal lembrou-se de algo que a intrigara mais cedo: a garota do elevador. Quem será aquela louca? pensou. Talvez estivesse com algum problema com aquele senhor. Seria pai dela? Não, não poderia ser... O cheiro dos sangues não se pareciam em nada. Lembrou-se do rosto tenso do velho e o fato dele ter um cheiro "santo", mas não se preocupou, afinal, seja lá o que ele fosse precisaria de muito mais para sequer machucá-la.

▪▪▪†▪▪▪

Vestida com um vestido rubro fechou a porta com um baque e dirigiu-se para o elevador. A essa hora o sol já reinava no céu, mas de fato não se preocupava, o hotel oferecia alas isoladas de claridade, o que explicaria ser tão popular entre os de sua espécie.

A medida que o elevador descia, Lucinda sentiu um cheiro se intensificar, ficando cada vez mais forte, cada vez mais próximo. Deixou suas narinas inflarem tentando descobrir de quem era aquele cheiro e notou que identificara mais de um. Quem poderia ser a uma hora dessas? O primeiro cheiro era, definitivamente, feminino, uma mistura de flores do campo com uma ponta adocicada. Cada vampiro tinha um cheiro próprio, o que permitia aos mais antigos os identificarem ao longe - aos menos ela os sentia -. Lucinda reconhecera o primeiro, mas estava curiosa para ver com seus próprios olhos. O segundo cheiro não soube desvendar, era algo semelhante a damasco, mas jamais o sentira antes, porém sabia que aquele ser estava repleto de segundas intensões...

A porta do elevador se abriu revelando um imenso salão de festa bruxuleante, pronto para a diversão. Correu os olhos pelo ambiente tentando vislumbrar cada rosto ali presente. Em um canto pode ver de onde o perfume vinha; ali, sentados em uma mesa encontrava-se duas figuras distintas que pareciam flertar sem compromisso. Já vira aquela jovem vampira antes em suas andanças pelo mundo, não fazia muito o estilo sentimental, apesar de se fingir de boa moça apenas para se satisfazer com os homens burros que encontrava pelo caminho. Seus olhos agora recaíram sobre o elegante cavalheiro que se sentara ao lado dela, nunca o vira antes e de certo modo sua presença a deixava inquieta. Não que sentisse medo, mas podia sentir que forças estranhas regiam o lugar.

Desfilou sorrateiramente por entre a multidão rumo ao balcão do sofisticado bar onde sentou-se com elegância. A poucos metros dali encontrava-se a garota do elevador que conversava tensa com um dos garçons. Observou a cena até que ele se retirasse e então aproximou-se silenciosamente da menina.

―  Aqui não vende leite, criança. ― sussurrou em seu ouvido com um tom de ironia ― Seu pai deve estar te procurando. ― riu com sutileza, acomodando-se no banco ao lado.
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Mensagem por Nicolau Miac Sex 10 Jul 2015 - 18:22

Muitos acontecimentos ocorriam simultaneamente naquele Hotel, Enquanto o homem que se intitulava Nicolau, se apresentou a bela moça, dispensando o rapaz, mal sabia o jovem que acabara de ter sua vida poupada de uma morte certa talvez ate dolorosa.

Sentou-se a mesma ainda com seu copo em mãos e sorriu para a morena que não demonstrava nenhum interesse, talvez curiosa pela ousadia daquele homem elegante. Enquanto tentava saber mais sobre aquela mulher, viu uma jovem caminhar até o balcão do restaurante, sem tirar os olhos daquela a sua frente, de perna cruzadas, apreciava a música ambiente que permeava todo aquele salão.

O barman brincou com a jovem, enquanto a mesma pedia uma bebida, ela não se demorou em seu primeiro copo pedindo uma segunda rodada ao jovem que a servia. Os olhos de Nicolau eram observadores e sua postura elegante, parecia se divertir com a cena.

A campainha do elevador soou, enquanto as portas abriam um suave é doce aroma preencheu as narinas de Nicolau assim como o da mulher ao seu lado, um sorriso brotou dos lábios dela, enquanto o homem apenas tentava identificar o perfume que parecia ser uma mistura de essências e flores silvestres.

A dona de tal fragrância deslizou por entre a multidão sem esbarrar em  nenhum deles até o balcão, usava um lindo vestido vermelho longo, ao sentar revelou suavidade e elegância, a moça que continuava a beber estava do outro lado, mas em um piscar de olhos a dama de vermelho se aproximou falando, como se nem sequer tivesse se levantado.

— Aqui não vende leite, criança. Seu pai deve estar te procurando.


Sorriu para a jovem em seguida, fazendo com os outros dois a mesa também sorrissem, ao olhar para aquela menina. Humanos eram tão frágeis, inseguros, medrosos com seus problemas triviais que não significava nada para os imortais, os olhos da jovem brilharam em desafio para a dama de vermelho, talvez era o que ela estava esperando para ter uma bela refeição, talvez apenas uma palavra de desafio a motivaria a hipnotiza-la para algum lugar e sugar o sangue dela até desfalecer, mas Nicolau  levantou-se e se apressou até as duas.

— excusez-moi mademoiselle... Tem alguém que gostaria de convidar a mesa acredito que assim seria mais divertido, tantos de nós em um só lugar, seria uma conversa agradável, se me permite a chamarei.

Dando uma leve curvada em seu corpo como cortesia, se moveu com uma velocidade que humanos nem perceberiam, ainda mais aqueles que estavam embriagados, parando ao lado da dama de vermelho, antes que a jovem imprudente disse algo que não pudesse ser contornado.

—  Bonne nuit, gostaria de convida-la a nossa mesa, creio que o assunto seria bem mais atrativo do que ver uma criança se embriagar.

Falou Nicolau para a mulher que o olhava com um brilho em seus olhos, encarando a jovem de olhos azuis, que parecia já ter passado de sua cota alcoólicas, estendeu a mão para a dama de ver
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Mensagem por Fantasma Sex 10 Jul 2015 - 19:02

Alexia Kremer

Já era  a nona doze whisky, Alexia estava completamente embriagada,  coisa que não era do seu habito fazer, Charles vendo a moça naquele estado  tentava  convence-la a subir para o quarto é  descansar, mais seu desejo é negado.

— Vamos Alexia, você não esta nada bem! — Falava o garçom todo preocupado com a jovem.

— Char...les eu nãooo queroo ir! — Alexia soluçava, nunca havia bebido daquela maneira, Charles se retirou deixando a moça sozinha no balcão para entender outros clientes.

Sua pele estava mais quente do que de costume, e sua cabeça estava muito pesada pelo motivo de ter ingerido álcool de mais no seu organismo, a jovem começou se sentir zonza sem percebe já estava com a cabeça deitada no balcão gelado de mármore.

— Alexia, beba isso. — Falou Charles  voltando com um copo de água entregando para Alexia que bebeu sem saber o que era.

— Estoou be..em Char. — Em soluços a jovem ainda continuava a teimar, Charles fez a Alexia se recompor um pouco, ele podia notar que suas bochechas estavam vermelhas e que a deixava estranhamente  charmosa, o fato dela esta bêbada fez ele achar engraçado mais não demorou muito para ser  chamado para atender uma mesa.

Alexia estava com os pensamentos a mil, pensa em seu pai, sua mãe e em Walter, mais um leve sopro veio em seu pescoço causando um arrepio, e uma voz delicada veio em seguinte.

— Aqui não vende leite, criança. Seu pai deve estar te procurando.

Automaticamente Alexia se virou,  para ver  quem se sentou ao seu lado era a mesma moça do elevador, mil sensações passavam  pelo corpo de Alexia, a voz daquela  moça a acordou de seu transe, com os olhos azuis arregalados ela percebeu  que a moça estava elegante, foi ai que ela se olhou e percebeu que ainda vestia um casaco por cima de sua camisola de seda, constrangida e com raiva da ironia daquela mulher ela voltou seus pensamentos de vingança.
“— Quem ela pensa que é para citar a palavra pai”

No exato momento que Alexia iria dizer o que estava pensando um homem charmoso chega ao lado da moça com um sorriso malicioso.

— Bonne nuit, gostaria de convida-la a nossa mesa, creio que o assunto seria bem mais atrativo do que ver uma criança se embriagar

Aquilo foi a gota d´ água para Alexia, nunca pensou que em uma noite aconteceria tantas coisas, e aquelas pessoas estranhas estava a incomodando com suas ironias, eles estavam a provocando para entrar em um jogo perigoso, a jovem odiava levar desaforo para casa esse sempre foi seu espírito, apesar de ser uma jovem com seus problemas, ela era esperta e muito encrenqueira.

— Então vejo que hoje é dia das crianças, por que não vejo ninguém idoso aqui. — Alexia falou com tom de irônia.

— É o Senhor seja mais cavaleiro— Agora ela mostrava a coragem que segundos atrás não tinha, e pediu mais um copo de whisky aquela noite seria longa.
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Mensagem por Lucinda Price Dom 12 Jul 2015 - 15:02

O olhar da garota recaiu sobre si e junto com ele, Lucinda pode sentir o cheiro da raiva e da frustração, disfarçado pelo forte cheiro de whisky, que pulsava constante no peito daquela pobre humana. Levantou a mão sutilmente, acenando para um dos garçons que logo lhe serviu uma pomposa taça de vinho rosé da melhor safra do hotel. Bebericou por algum tempo, sem nada dizer, apenas observando a menina pelo canto dos olhos. Não sabia dizer o que, mas algo naquele ser a intrigara, sentia que ali poderia encontrar alguma diversão pelo tempo que passaria no Royal Crescent.

Levou a taça frente aos lábios, aspirando o doce aroma da bebida, que, de todas, era a sua preferida. O líquido escarlate cintilava em contraste com a pele alva da jovem mulher, deixando-a ainda mais atraente para quem quer que a visse naquele sofisticado balcão, embora não fosse sua intensão. Sua espécie era sedutora por natureza, o que  dificultava a discrição em muitas ocasiões, mas de fato não se importava já que isso nunca lhe trouxe grandes problemas.

Agitou a taça no ar, fazendo o doce vinho girar em círculos na cristalina taça deixando que sua mente mergulhasse em um debate com si mesma sobre como deveria se divertir quando o sol se fosse. A “garota do elevador” continuava a observá-la enquanto sua raiva crescia, era verdade que alguns vampiros tinham o dom de ler pensamentos humanos e até o de outros vampiros – em alguns casos – mas não Lucinda. Seu dom? Seu dom era outro o qual tinha certeza de que nenhum ser vivo gostaria de conhecer, era algo que poderia deixar qualquer um a beira da insanidade.

▪▪▪†▪▪▪

- Bonne nuit, gostaria de convida-la a nossa mesa, creio que o assunto seria bem mais atrativo do que ver uma criança se embriagar.

Uma voz grave ecoou entre as colegas de bar, despertando-a de seu transe. Não gostava de ser interrompida, muito menos enquanto planejava as melhores formas de torturar aquela bela jovem ao seu lado.

Um silêncio perdurou o ambiente, a mulher nada respondeu diante aquele ousado e inconveniente convite. Ainda de frente para o balcão um arrepio percorreu lhe as costas, fazendo com que ela se voltasse para o dono da voz, lentamente, embora já soubesse a quem ela pertencia.

Seus olhares se cruzaram com frieza, e enquanto se encaravam sentiu como se uma lâmina de gelo lhe atravessasse o peito. “Preciso encontrar Ivanov”. Se preparara para responder, mas sua "acompanhante" fora mais rápida. “_Vejo então que hoje é dia das crianças beber, por que não vejo ninguém idoso aqui.”, disparou a humana, completando com um “E o Senhor seja mais cavaleiro.”, sentiu pena pela falta de juízo que possuía.

- Perdoe a criança, cavalheiro, ela não sabe o que diz. – disse gentilmente enquanto tornava a virar-se para o balcão – Entretanto, sinto em lhe informar que dispenso seu convite. – lançou um breve olhar de canto para o homem – “Bonne nuit”. – ironizou, saboreando o vinho.
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Mensagem por Nicolau Miac Dom 12 Jul 2015 - 18:27

O hotel parecia conter todos os tipos de “pessoas” mortais e imortais, após Nicolau deixar a bela Aiko, um nome bastante peculiar para convidar outra vampira para a mesa, mais a jovem humana era imprudente, embriagada seria uma vítima fácil ao ataque de qualquer um, e a vampira de vestido vermelho, já está se preparando para o jantar.

Se não fosse o elegante Nicolau interromper seu pequeno movimento, a humana tinha uma língua bastante afiada, mais um senso de preservação bastante duvidoso, até  suas palavras direcionado a ele como se devesse ser mais cavalheiro, mas mal sabia ela que deixa-la viva e salva-la de uma vampira era o ato mais cavalheiresco que poderia demonstrar.

Esperando a resposta se colocou a esperar, a bela vampira de vestido cor de sangue, uma cor bastante atrativa e expressiva, ali ela não estava querendo ser discreta, mais atrair olhares intencionalmente ou não. Após um silêncio que parecia muito longo a jovem a vampira se retrai, seus pensamentos parecem confusos.

Nicolau mantinha sua casca neutra e elegante, em seu terno azul marinho, seus cabelos estavam alinhados perfeitamente sem um fio fora do lugar, seus olhos notaram um movimento em sua mesa, enquanto via Aiko se colocar de pé e sem ser discreta sair mais rápido do que olhos humanos pudessem ver. Um sorriso descrente surgiu nos lábios de Nicolau quando voltou sua atenção para a vampira.

Impetulante a menina de olhos azuis, já injetado de vermelho, sua voz arrastava-se e alguns soluços saiam revelando o hálito embebido de álcool, a vampira se virou para Nicolau com sua taça de vinho e falou:

― Perdoe a criança, cavaleiro, ela não sabe o que diz. Entretanto, sinto em lhe informar que dispenso seu convite.

Lançou um olhar firme e decidido e tomando mais um pouco de sua e apenas disse:

― Bonne nuit.

Nicolau apreciou a coragem daquela vampira, afinal ela era antiga o suficiente para ver que ele era poderoso e mesmo assim recusou seu convite, sustentando o olhar, dela falou:

― A perdoarei se você me dizer seu nome e se sentar comigo... Já que minha acompanhante partiu, do contrário, irei mostrar a ela o que ela não sabe...

O tom do vampiro era normal mais afiado, seus olhos pareciam brilhar, era um desafio e ameaça velada, qual seria a escolha da vampira? Permitiria ter a companhia dele, ou arriscaria ele atacá-la e matar a jovem? Mesmo que ela não tivesse importância para ela, talvez não desejasse chamar tanta atenção além de uma jovem bela passando as férias em um hotel.

― O que vai ser mademoiselle?
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Mensagem por Fantasma Dom 12 Jul 2015 - 18:48

Nina Sterin

— Pode parar aqui senhor, por favor.

Desceu do táxi com rapidez, tentando despistar qualquer coisa que rodeasse o exterior do hotel, que dê cara era divinamente luxuoso para qualquer um que o observasse atentamente.

A noite estava fria para um mero mortal, mais com a pele imortal que regia no corpo de Nina era como um ferro, quase indestrutível, ela não sentia um vestígio sequer da correnteza de ar gélido que afugentava a noite. Além do simples fato do perigo noturno que poderia encontrar no Royal Crescent. Ao aproximar-se do mesmo, se dirigiu até o balcão, onde uma bela moça conversava ao telefone e a aguardou. Enquanto isso olhou cada mínimo detalhe do local, era estupidamente requintando de esplendor e um dourado lindo.

Poder sentir um tipo de ambiente e movimentação diferente. Imaginava ela que seria o tipo de situação onde deveria seguir o conselho de Uriel: "não se revelar", traduzindo, NÃO CRIE PROBLEMAS, SE NÃO TE ARRANCO A CABEÇA EM MENOS DE SEGUNDOS!

— Boa noite senhora, posso ajuda-la?

A moça tinha um sorriso leve e simpático, o essencial para a definição de seu cargo e com o intuito mais convidativo possível.

— Nada de senhora, por favor, ainda sou nova. Tenho apenas... bem, poucos anos que não vem ao caso RSRS. Então, tenho uma reserva feita em um de seus quartos, e gostaria de me encaminhar para lá o quanto antes possível de o sol nascer, pois pretendo descansar o suficiente até o amanhecer.

— Me desculpe senhorita, é um costume que não me abandona! E em nome de quem se encontra a reserva?

— Ana Sterin, ou Nina Sterin.

— Claro, sua reserva foi feita com entrada para hoje e data de saída em aberto,certo? Quarto 301, décimo andar. Aguarde no saguão alguns segundos que pedirei para alguém buscar suas malas enquanto conferem rapidamente a limpeza de seu quarto.

— Mais como assim saída em aberto? — Nina imaginou na hora um sorrisinho irônico no rosto de Uriel. Como adoraria ter umas palavrinhas com ele. — Tudo bem, está correto. E sentarei ali para esperar, mais desde já obrigada.

Nina viu uma veia quase saltitar do pescoço da atendente, e que já se deparava com sua velha amiga fome novamente. Ela andava bem presente nestes últimos verões, e não poderia ficar ali com a chance de voar no pescoço da pobre moça, precisava se distrair. Andou rumo ao saguão e deixou suas malas. Ali próximo dentro do hotel, havia um bar. Já sabia como acabaria com suas magoas de fome e saudade de seu irmão.

— Por favor, um copo do melhor uísque que o senhor tiver em seu estoque, e preparam algum tipo de refeição? Gostaria de algo que o senhor sabe que me fará mal amanhã, mais que sustente um cavalo!

— Claro senhorita! É para já!

Permaneceria ali até seu quarto estar pronto, mesmo sabendo que não poderia dar sorte para o azar de ser reconhecida onde já notará uma aura pesada. Parecia ver pessoas com olhos brilhantes por todos os lugares, mais não sentia medo, apenas a curiosidade que lhe acompanhou o caminho inteiro até a cidade de Bath: quem diabos era esta amiga de Uriel chamada Lucinda Price?
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Mensagem por Nicolau Miac Dom 12 Jul 2015 - 18:52

A noite se encaminhava para suas horas finais, e a movimentação do salão do restaurante começava a se agitar, mesmo com poucas pessoas presentes naquele momento, qualquer ato impensado poderia gerar problemas em longo prazo e o desafio velado de Nicolau flutuou pelo ar enquanto esperava uma resposta da bela vampira.

A humana soluçava de embriagues enquanto balbuciava palavras sem nexo, a vampira de vestido vermelho continuou tomando sua bebida de costas para o convidado que a convidara, uma ação perigosa e ariscada, qualquer movimento e ela poderia ter seu coração arrancado em um piscar de olhos, mas não era este o show que ele desejar naquela noite, não ainda pelo menos.

Após um tempo sem uma resposta se aproximou da humana, a puxou pelo braço a colocando de pé, ela mal se sustentava apenas o segurar dele que a permitia se suportar em seus pés olhou em seus olhos e deixou o brilho de seu poder atravessá-la.

— Você vai agora para seu quarto, seu pai deve estar preocupado, saia daqui é não olhe para trás e só saia do quarto amanhã, fui claro?

Antes de esperar uma resposta da humana se sentou ao lado de Lucinda, pediu um conhaque, seu copo foi servido rapidamente um líquido escuro e forte com dois cubos de gelo, se virou de lado para ela.

―  Mademoiselle é bastante intrigante devo confessar... Outra vampira em seu lugar teria atendido meu pedido, mas você. Bem, tem muita coragem apesar de uma jogada arriscada, está noite não farei nada pelo menos por enquanto, mas espero que aceite meu convite no nosso próximo encontro.

Voltando ao seu lugar pegou sua bebida e a virou em um só gole, deixando as pedras de gelo ao fundo, se levantou alinhou seu terno e gravada, se curvou sutilmente e se retirou deixando a bela vampira sozinha, enquanto Nicolau se distanciava viu Lucinda encerrar sua conta, enquanto desaparecia do salão, enquanto o jovem vampiro se colocava dentro do elevador que se fechava revelando apenas um sorriso apreciador nos lábios brancos e impecáveis de Nicolau.

— Muitas coisas parecem está acontecendo por aqui, parece interessante.
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Mensagem por Fantasma Dom 12 Jul 2015 - 19:03

Nina Sterin

Tentava observar atentamente cada rosto desvencilhado em pensamentos presente no hotel. Cada qual com seu problema interior que amargara o íntimo de suas almas. Imaginou que era tão parecida com aqueles "patéticos humanos" como diria o senhor Ivanov em relação a sentimentos. Claro, apenas isso e parava ali, pois a dor de perda parecia ainda maior pois quem perdeu era o único que lhe restava em sua vida...

— Senhorita, aqui esta a especialidade da casa: um sanduíche com o dobro de cheddar e hambúrguer ao molho inglês. E o copo de uísque. — Pousou o copo em frente a Nina. — E aviso a senhora, cuidado com o que bebe por aqui geralmente... Há muitos desconhecidos e não gostaria que uma bela dama como a senhorita fosse feita de "bonequinha" de qualquer um deles. — Deu-lhe uma rápida piscadela a Nina, que gentilmente devolve-lhe um sorriso amistoso.

— Senhor, se há algo que lhe posso assegurar é que sou a dama mais perigosa daqui. — E bebeu uma boa dose da bebida.

—  Serio? A senhorita prática algum tipo de luta? Ou é uma atleta?

— Bem, é. Pode se dizer que sim. — Sorriu para ele.

Voltou o olhar para o salão lotado. Qualquer um ali podia ser Lucinda. Quem em sã consciência estaria em um hotel como aquele que transmitia certa aura... maligna?

— Senhorita Sterin? Suas malas já estão prontas e seu quarto limpo.

Olhou para trás e viu que havia um homem bem aparentado, loiro e lindos olhos claros com um terno preto, e um crachá escrito "Ms. Dean" a sua espera

— Senhor Dean. Pode me levar até lá? E a propósito, posso levar minha refeição e comer lá também?

— Sim como desejar.

Nina se levantou e caminhou atrás seguindo o funcionário, que paria tão amistoso como o senhorzinho do bar.

" — Ah, humanos... Por que vampiros não são doces como vocês? No bom sentido é claro".

Subiram juntos pelo elevador, e quando desceram precisaram de apenas 6 passos para pararem em frente a um quarto com a numeração de 301. Era ali que Nina esperaria por sua anfitriã.

Entrou e deparou-se com uma pequena carta em cima de sua cama. Ignorou-a. Jogou seus pertences para um lado, e o copo com o uísque na bandeja com o sanduíche em cima de uma pequena bancada ao lado da TV. Era um quarto branco com detalhes do século XV. Todo moldado em gesso quase bege, e desenhos minimalistas com curvas e retângulos. Deitou em sua cama e o barulho dos estalos foi maior que o esperado.

" — Meu Deus. O que estou fazendo aqui?".
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Mensagem por Lucinda Price Qua 15 Jul 2015 - 18:14

Ao seu lado, o jovem cavalheiro desatava a tagarelar enquanto Lucinda nada lhe respondia, se limitando apenas a saborear sua taça de vinho, que já chegava ao fim, por sinal. Via-se nitidamente o quanto aquele rapaz era petulante, tentando persuadi-la a seus caprichos, mas havia algo que, provavelmente, ele não notara sobre a jovem a sua frente: ela não era manipulada. Ela manipulava.

Resolveu ignorá-lo esperando que o mesmo desistisse do convite importuno, mas em vão.


 Mademoiselle é bastante intrigante devo confessar... Outra vampira em seu lugar teria atendido meu pedido, mas você. Bem, tem muita coragem apesar de uma jogada arriscada, está noite não farei nada pelo menos por enquanto, mas espero que aceite meu convite no nosso próximo encontro. - disse, sentando-se no banco ao lado e se servindo com uma bebida.


Lentamente, a mesma baixou a taça e virou o pálido rosto para contemplar os olhos gélidos de sua "companhia", seus próprios olhos se estreitaram por um momento, analisando-o severamente e então sorriu com desdém.


 Você é um tanto atrevido, não acha? - colocou um dos braços sobre o balcão, usando-o de apoio para o rosto enquanto o encarava sutilmente - Aliás, espero que sua ultimas palavras não tenham sido uma ordem, porque, caso não tenha notado... - Lucinda levantou-se graciosamente de seu lugar e, num piscar de olhos, deslizou para trás de seu acompanhante; apoiou as mãos delicadamente sobre seus ombros e roçou seus lábios, ligeiramente, no pescoço frio do homem. - Não gosto de receber ordens. - suas palavras saíram em um sussurro rouco.


Antes de qualquer reação a jovem já voltara para seu lugar, lançando um sorriso furtivo para o homem. Não demorou muito para que ele se retirasse do local e assim, fez o mesmo. Correu os olhos pelo salão uma ultima vez, procurando pela garota do elevador afim de se certificar de que ele não a mandara para a "boca do lobo" dessa vez e então se pôs a caminhar em direção as escadas. Só por hoje não tomaria o elevador.


▪▪▪†▪▪▪
 
Seus passos ecoaram no corredor mal iluminado do hotel, as escadas empoeiradas deixavam visível sua pouca utilidade por ali, mas nada que a incomodassem. Já esteve em lugares piores e pelos tempos que viriam era melhor não reclamar do que se desfrutava no agora. A fraca luz refletia no cartão magnético que repousava numa das mãos da jovem.


Em passos rápidos e despreocupados, Lucinda rumou andares acima do passado salão até finalmente chegar ao seu quarto, ou por melhor dizer: quase. Não fora difícil convencer aqueles simpáticos atendentes a lhe fornecerem um cartão-chave extra o qual levara direto ao quarto 25, no sexto andar.
Passou o cartão pela fechadura e a porta se abriu com um silencioso click. Silêncio. As luzes estavam apagadas e assim deixou que ficassem, adentrou o luxuoso quarto trancando a porta atrás de si.
 

- Alguém em casa? - perguntou em voz alta debochadamente - Acho que não.
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Mensagem por Fantasma Qua 15 Jul 2015 - 20:28

Alexia Kremer

Alexia chegou a porta do seu quarto e tentou abri-la, mas naquele estado sua força já não ajudava e muito menos sua consciência que estava entorpecida do jeito que estava nem percebeu que tinha perdido o chave do seu quarto. Andando com se o mundo girasse é não ela seguiu para a recepção onde pediria uma chave extra, já que as trancas eram cartões magnéticos, seguindo novamente para o seu quarto ainda zonza.

Ela estava quase caindo no corredor, para ela parecia estreito demais, e mal iluminado só algumas poucas luzes estavam acesas, o local estava muito sombrio, seu corpo começou a tremer sentindo calafrios e seu coração acelerou os batimentos, Alexia só havia dado alguns passos até sua porta, mais sentiu um leve pressentimento que alguém lhe observa...

Mais ignorou esta sensação, continuando a seguir seu caminho, em passos lentos e escorando nas parede, chegando quase no final do corredor ela ouviu um barulho virou seu corpo lentamente para olhar enquanto sua vista turvava toda a imagem, era uma porta entre aberta, onde Alexia só conseguiu enxergar uma luz clara e opaca.

Como estava embriagada, não se importou com as consequências de seus atos é caminhou ate a porta e quanto ia colocar a mão na maçaneta da porta algo segurou seu braço a puxando com força, mas seu estado estava tão ruim que acabou desmaiando de sono no colo de quem quer que a tivesse segurado.
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Mensagem por Nicolau Miac Qui 16 Jul 2015 - 21:06

Após uma noite de encontros atribulados, Nicolau salvou a humana da morte certa, talvez por mero capricho ou apenas para provocar a dama de vestido vermelho, depois disso, seguiu seu caminho um pouco frustrado por não ter conseguido ter uma conversa apropriada com ela nem com a outra vampira que escapara por entre seus dedos, mas até mesmo sua frustração lhe trazia um prazer peculiar.

Apesar do ar confiante é destemido de Lucinda, Nicolau viu bem fundo dentro de seus olhos para perceber que ela sabia que se lutassem ela poderia não sobreviver, mas mesmo assim não deixou que ele a dominasse, seja força ou blefe ela se defendeu como podia, sua voz ao pé do ouvido dele antes dele sair o fez sorrir apreciando o momento.

Subindo o elevador seguiu para seu quarto, Lucinda por outro lado escolheu as escadas, um caminho mais fácil para correr, lutar ou fugir se fosse necessário.

O som de seu salto ecoava na escada de metal muito mal iluminada, mas para ela isso não importava enxergava muito bem na escuridão, segurando o cartão de acesso do quarto em sua mão abriu a porta, após atravessar um corretor revestido por um carpete verde, quadros abstratos que acompanhavam algumas paredes do corretor.

Um click estalou ao destravar a porta, ao ser aberta nenhum som se escutou, a luz que invadia o quarto provinha dos pequenos lustres do corredor, fechando a porta engolindo a pouca luz de seu aposento que provinha da iluminação do corredor. Caminhou nas sombras e perguntou em voz alta debochadamente.

—  Alguém em casa? Acho que não.


— Não estaria tão certa disso, minha querida... —  Uma voz se pronunciou no quarto escuro.

A poucos quartos atrás, a jovem humana conseguira chegar ao seu quarto, após perder a chave e retornar à recepção para pegar uma segunda chave extra, o recepcionista teve que ficar um pouco distante para não ser atingido pelo cheiro de álcool. Sem forças para nada mais que se arrastar se forçou pelo corredor mal iluminando, um barulho a fez virar, poderia ser qualquer coisa ou nada embriagada como estava. Saber o que era real ou não era seu maior desafio.

Passou o cartão na porta é a destravou, quando ia girar a maçaneta para adentrar no seu aposento, em um único movimento teve seu braço agarrado firmemente, antes que pudesse sequer ver quem era desabou em seus braços.

“—  Garota tola... O que faria se ao invés de mim, fosse um vampiro...” — Pensou  Walter, ao ver o estado da jovem que considerava como uma filha.

A pegou nos braços como se fosse uma criança pequena é a carregou para dentro do quarto a depositando na cama com cuidado, retirou-lhe os sapatos é a cobriu.

Durma, pois amanhã teremos uma longa conversa.
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Mensagem por Nicolau Miac Qui 16 Jul 2015 - 22:53

Antes da noite acabar Nicolau se dirigiu para seus aposentos, uma vez nas sombras do lugar se colocou a pensar enquanto tinha em suas mãos um copo com conhaque, sentado em uma poltrona notou a porta se abriu em um click, a luz invadiu o lugar, uma luz fraca e opaca uma sombra adentrou ao recinto.

Ainda oculto nas sombras permaneceu em silêncio, até que uma voz feminina se pronunciou, perguntou se havia alguém em casa, e automaticamente deduziu que não. Para seu azar e surpresa não era assim que aconteceria.

Nicolau se pronunciou da poltrona onde estava revelando, seus olhos e dentes brancos, que se esticava em um sorriso, aparentemente gentil, mais velado por um poder perigoso.

Respondeu a bela jovem suavemente após a porta se fechar e levar a pouca luz que havia no quarto, apenas uma pequena linha de luz se via pela fresta da porta, se levantando e caminhando mais perto dela, bebeu um pouco mais de sua bebida. A escuridão não era problema para ela, e provavelmente para ele também não seria.

— Lucinda... Devo dizer que veio ao meu encontro mais rápido do que esperava, mas sinto dizer que sua abordagem não foi das mais cortês .

Nicolau a circulou, com seu copo na mão, a jovem vampira parecia paralisadas, se fosse uma humana provavelmente teria desmaiado naquela altura, mesmo em território inimigo ficou firme... O que poderia estar  se passando em sua mente?

Finalizando sua bebida colocou o copo sobre uma escrivaninha, parou colocando as mãos no bolso.

— O que devo fazer com você? Esta noite não foi produtiva... — Ele parecia ler os pensamentos dela.

— Então não está aqui de férias. Tem alguém para encontrar? — Os olhos de Lucinda expressaram surpresa, por uma fração de segundo até voltar ao estado passivo.

— Não tente levantar uma parede contra mim... Seus pensamentos são intrigantes, hum... Vejo que foi convidada a estar aqui, I.V.A.N.O.V. — Pronunciou cada palavra.

Seu sorriso se desvaneceu, sua expressão endureceu, diante a vampira, seu poder crepitava.

— Então conhece Uriel? Aquele tolo ainda em meu rastro? Idiota! Acha que pode acabar comigo? Ele só vive por meu capricho...  —Disse dando as costas a ela que tentou fugir inutilmente, em piscar de olhos Nicolau estava entre ela é a porta.

— Não ouse fugir... Se você está aqui Ivanov deve estar pelas redondezas, você minha querida foi infeliz em me encontrar esta noite, mas agora que sei sua ligação com ele usarei isso.  — Um sorriso brotou de em sua face novamente.

A segurando por trás quebrou o pescoço da vampira que caiu como um pedaço de madeira causando um enorme baque.

— Não sei o que farei com você agora, mas logo descobrirei.  — Abriu a porta colocando Lucinda no ombro e desaparecendo como um borrão.

A noite teve seu fim, durante o dia preparativos no salão demonstrava um grande evento, um jantar estava a espera todos estavam com seus trajes mais elegante, Nicolau voltara ao hotel, sozinho agora, trajava um smoking preto, e sapatos pretos lustrosos, adentrou o salão e se dirigiu a uma mesa.

De seu lugar pode ver o salão se encher pouco a pouco, em um pequeno palco havia uma banda tocando música ao vivo, um som ambiente agradável, várias pessoas homens e mulheres chegavam, a alguns vampiros, o olhar apreciador de Nicolau mostrou certo prazer, como se um banquete o esperasse.
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Mensagem por Fantasma Qui 16 Jul 2015 - 22:56

Alexia Kremer

Alexia abri seus olhos se deparando em seu quarto, seu corpo ainda estava pesado e sua cabeça parecia que ia explodir, ela tinha quase certeza que tinha sido Walter que a trouxera ao seu quarto, e que iria escutar a noite inteira um belo de um sermão, mais não estava com muita paciência para ouvir.

Havia dormido o dia inteiro, levantando apenas para ir ao banheiro, ainda estava com muita preguiça de se levantar, mais se esforçou, fazendo som estranhos ao se levantar é seguir em direção de uma grande Janela que ficava em seu quarto, puxou a cortina é olhou para fora por alguns minutos, enquanto o crepúsculo chegava, em sua mente tentava refazer o que tinha acontecido noite passada, mas apenas pequenos flashes vinham em sua cabeça.

Suspirou pesadamente e se direcionou para o banheiro, passando pela enorme cama revirada, a jovem queria relaxar, e ao mesmo tempo despertar da ressaca, encheu a banheira, é se deixou mergulhar por longos quarenta minutos, enquanto ponderava se sai daquele refúgio ou não, afinal precisava encarar Walter, saiu da banheira se cobrindo com um roupão, saiu do seu quarto indo para o quarto do lado, onde Walter estava. Ao bater na porta a mesma se abriu.

O quarto estava vazio, apenas o silencio imperava no lugar, entrando ainda receosa Alexia, encontrou sobre a cama um bilhete com a letra de seu “pai”, segurando a folha em mão ela leu:


"No seu quarto tem uma caixa no guarda roupa, se apronte é dessa para o salão de festa, te aguardo lá".
Walter.


— Salão de festa? Será que tem algum evento que não fiquei sabendo ou Walter está aprontando alguma coisa? —  Com esses pensamentos Alexia volto para o seu quarto seguindo as instruções do seu “pai”, pegou o embrulho é o abriu ficando deslumbrada com o lindo vestido que Walter escolhera mais ela não entendia o motivo disso? Em silencio se arrumou.

Após vinte minutos ela estava deslumbrante com seu vestido longo vermelho com as costas abertas estava realçando sua pele clara e seus olhos, fez coque frouxo em seu cabelo deixando a mostra seu pescoço, sando apenas um fino colar de pérolas, usou tons pasteis em seus olhos e um pouco de maquiagem para realçar as maçãs do rosto.

Ao sair do quarto seguiu para o elevador, ao notar que hotel estava bem mais movimentando do que a noite passada, havia muitas pessoa bem vestidos, tentavam chamar a atenção da jovem, mais foi em vão por que Alexia queria era saber o motivo dessa festa e por que Walter não havia brigado com ela ainda. As portas do elevador se abriram se surpreendendo com a decoração, parecia ser um evento de grande porte contando com políticos e empresários de vários tipos.

— Boa noite Senhorita! O seu nome por gentileza. —  Um dos segurança pergunta barrando  ela na entrada.

— Alexia Kremer. — Os olhos do segurança a cobiçaram silenciosamente, antes dele desviar o olhar para a lista em suas mãos.

— Está aqui! A senhorita está na mesa 89, reservada ao Sr.Walter. — disse o segurança abrindo passagem para a jovem entrar ao salão.

Ao entrar vários olhares seguiram em sua direção, uns de surpresa, outros de inveja, alguns apenas indiferentes, enquanto se encaminhava para a mesa conseguiu avistar o Walter sentado mais ele não estava sozinho, havia uma bela mulher ao seu lado, bastante atraente.

— Boa noite. —  Alexia cumprimentou com uma voz fria é sem emoção;.

— Nossa Walter você tinha razão ela realmente se tornou uma mulher linda. — A mulher misteriosa sorriu ao vê-la. Se levantou é deu-lhe um abraço como se conhecessem a muito tempo. — Como você  cresceu minha filha...
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Mensagem por Fantasma Qui 16 Jul 2015 - 22:57

Nina Sterin

Parecia que a cada estalar dos pisos ao longo do corredor por trás da porta de seu quarto, era um relinchar de um cavalo marchador. Sua cabeça girava e girava mesmo estando deitada. Havia ligado para o serviço de quarto e feito um pedido de duas garrafas de uísque, ao tê-las em mãos as bebeu em menos de vinte minutos.

Logo após empanturrou-se de várias bolsas de sangue que supostamente "assaltou" no caminho para o hotel, passando por um hospital, mais algo ali não estava certo, e Nina sentia isso cada vez mais próximo, não queria ficar ali para saber o desenrolar de tal sensação, ligou para o serviço de quarto novamente.

— Serviço de quarto? Boa noite gostaria que alguém me trouxesse outra garrafa de uísque... — Colocou o telefone no gancho e apenas alguns minutos, um jovem bem aparentado de terno preto e cabelos morenos penteados ao estilo Elvis bateu em sua porta.

— Senhorita, a sua terceira garrafa está aqui. Posso deixa-la aí dentro? — Nina deu seu sorriso mais sedutor e encantador, e naquele momento, a vampira soube que não era em seu quarto que queria estar, mais degustando dos prazeres carnais do encantador hotel.

— Sim, entre. — O rapaz colocou a garrafa que estava com um balde de gelo sobre a mesa é se dirigiu para a porta, antes que saísse Nina o segurou delicadamente pelo braço e pode sentir o calor do toque humano que a algum tempo não sentia, um calor emanava da pele dele, e encarando-o no fundo dos olhos disse:
— Meu caro, antes de partir, poderia mostra-me algumas coisas... gostaria de uma boa companhia?

— Sim.. sim senhora. Me acompanhe por favor... — O jovem hesitou por um momento, mais quando caiu em si, já estava totalmente encantado.— Estamos tendo uma festa no salão de festas. Gostaria de participar?

— Salão de festa? Hum... Seria excelente! Colocarei uma roupa e volto em trinta segundos. [color=#660099]— O que para ela era mais que palavras ao vento. —  Me aguarde neste mesmo lugar... — Viu o nome no crachá dele que dizia “Jack”. — Senhor Jack. Não saia daqui.

Em uma velocidade espantosa apenas para ela e outros imortais, Nina desfez as malas e ainda escolheu um vestido de cetim violeta com pequenos bordados de laços na manga para usar. Despiu-se e logo já estava vestida com uma pose de dama de corte. Seria esta noite a noite das mudanças.

Estendeu o braço para o jovem que parecia enfeitiçado e que havia esperado no mesmo lugar sem mover um músculo, ele lhe estendeu o braço esquerdo por baixo da cintura e levando Nina a mais próximo de si, e dirigiam-se a porta quando a Nina lembrou de algo que faria a noite ser realmente digna.

Voltou ao quarto e agarrou a garrafa de Jack Daniels para si e puxou Jack pelo braço novamente. Estava agora mais que convicta, que queria se divertir, e sair da monotonia de esperar alguém que possivelmente não iria chegar. Nada mais conveniente.

— Vamos querido. Me mostre como afastar o tédio de uma hospede.
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Mensagem por Fantasma Qui 16 Jul 2015 - 23:45

Alexia Kremer


As vezes Walter ficava até tarde observando os hóspedes, ele realmente estava estudando com cautela, não poderia fazer nada sozinha, eram muitos para um caçador, nem sua pequena garotinha ele podia proteger 24 horas. Mais ele sabia que ser um caçador e ainda ter que esconder coisas que só ele é a igreja sabiam dos olhos humanos ficava cada vez mais difícil.

— Então querida não está surpresa? —  Alexia ouviu a voz da mulher, a fazendo voltar para o mundo real.

— Surpresa ? Claro que estou. —  Dizia com certa ironia, que não passou
despercebido aos olhos da bela mulher.

— Então vamos começar com as apresentações. —   Retirou a mão do ombro da garota. —   Sou Estelli Kremer, fui casada com Seth...

— Não ouse falar o nome do meu pai. —  Alexia a interrompeu.

—   Bem Alexia querida, não quero começar uma discussão aqui. —   Estelli deu as costas para filha e se sentou ao lado de Walter. —   Vamos passar uma noite agradável por favor.

—   Você me deve explicações não acha? —  Garota falou se sentando a frente da mãe, com uma expressão de raiva.

—   Vou te dar todas as respostas que quiser, mas não hoje. —   Com muita elegância colocou um pouco de vinho em sua taça e bebeu um pequeno gole quando falou:

—  Estarei no quarto 115. — Walter estava muito inquieto em sua cadeira, seus olhos castanhos estavam atentos em cada movimento de sua acompanhante, ele preferia ficar a sós com a mulher estranha ali presente.

—  Alexia por favor vá até o bar é me traga um pouco de champanhe. — Seu tom foi mais como uma ordem do que um pedido, a jovem sabia que ele queria falar com a mulher sozinho.

— Com licença . — Disse ela se retirando indo até o bar, ao olhar para entrada teve um flash em sua mente da noite passada, do homem com um olhar penetrante, ela tentava lembrar de mais alguma coisa mais era difícil. Estava realmente entediante mais ao olhar sua mesa viu que lá dentro estava uma carga muito pesada então resolveu ir até uma das sacadas do salão não queria ouvir nada daquela mulher.

A noite estava linda e ninguém estava ali para observa-la, se sentou em um banco e ficou olhando o brilho da lua, o vento estava soprando calmo, mais mesmo assim desfez o coque do seu cabelo fazendo cair em suas costa, ela agradeceu por isso pelo fato de estar frio


Última edição por Fantasma em Sex 17 Jul 2015 - 21:44, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Fantasma Sex 17 Jul 2015 - 21:06

Nina Sterin

Descendo os alguns lances de escada no qual se encontrava totalmente deserta, Nina sentiu o ambiente pesar no andar abaixo. O seu corpo estremeceu e seus pelos levantaram. Sabia que aquilo era um mal sinal. Aprendeu com seu pai a não os ignora-los. Algo estava por vir, e talvez ela mesma estivesse inclusa em planos desconhecidos mais isso não a impediria de dar fim a seu propósito inicial de segundas intenções. Iria à festa e pareceria uma humana normal como outra qualquer, e lá encontraria Lucinda, que provavelmente estaria na mesma e por fim passaria o recado de Uriel.

No saguão, a movimentação era inevitável. O salão estava todo decorado com retratos de cenas teatrais do século XVII. Cortinas branco gelo, e o teto com uma lustrosa luminária. A música ao fundo, soava como Mozart em sua última apresentação. Logo se viu rodeada de gente, e agarrou Jack pelo braço que ainda permanecia hipnotizado, colocando-o para dançar. Buscou a todo custo usar seus sentidos para tentar descobri quem poderia ser Lucinda, pois afinal de contas, o grande Ivanov não lhe deu detalhes sobre a vampira. Apenas isso, que era uma vampira.

Buscou em cada canto do salão por qualquer olhar profundo e inquietante que a chamasse atenção. Coisas de imortais. Eles tinham muito disso. Então lhe veio a ideia que não a faria perder tempo, perguntar ao seu novo “amigo”.

— Jack eu odeio usar isso em humanos, mais hoje estou muito necessitada... — Fixou mais ainda seus olhos ao encontro dos dele e disse firmemente. —  Você por acaso conhece alguma Lucinda Price? Ela é hospede desse hotel? Preciso acha-la urgentemente para... Um recado a Conhece?

— Desconheço tal nome, nenhuma de nossas hospedes tem este nome, mas algumas mais recente não sei o nome, talvez esteja entre elas quem procura. —  O jovem disse cada palavra separadamente como se um ovo estivesse lhe engasgado na boca.

— Me desculpe por isso, mais foi necessário. Agora você se esquecerá de tudo que lhe perguntei aqui, e nem ao menos lembrara do meu rosto. Dançará e beberá com os amigos quem sabe, mais não aqui. É perigoso. Se divirta.

Saiu do encalce do garoto e seguiu multidão a fora ainda concentrada no que buscava. Foi então que viu a figura de um homem sentado em uma das mesas perto do palco. Todos estavam com a atenção voltada para ele, pois era belo. Usava um smoking preto e encontrava-se bem aparentado. O olhar de Nina encontrou aqueles olhos e percebeu na mesma hora: o tal homem, tratava-se de um vampiro. E não era do time dos bonzinhos.
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Mensagem por Nicolau Miac Sex 17 Jul 2015 - 21:29

Saiu do encalce do garoto e seguiu multidão a fora ainda concentrada no que buscava. Foi então que viu a figura de um homem sentado em uma das mesas perto do palco. Todos estavam com a atenção voltada para ele, pois era belo. Usava um smoking preto e encontrava-se bem aparentado. O olhar de Nina encontrou aqueles olhos e percebeu na mesma hora: o tal homem, tratava-se de um vampiro. E não era do time dos bonzinhos.

O movimento crescia no salão principal, qualquer que fosse o evento, Nicolau em seu lugar apenas observava as pessoas, havia pegado uma taça de champanhe que o Garçom lhe oferecera.

Alguns metros de distância o seu olhar avistou a humana que Lucinda estava passando seu tempo, talvez ela fosse importante e por isso ela estava tão interessada, será que ele precisava ficar de olho nele?

Pensou ele enquanto continuava apreciar sua bebida, as conversas eram sempre as mesmas, status, política, casamento, traições... O sorriso em sua face se alargava enquanto percebia o quanto os homens não mudará com o tempo.

Enquanto o elegante e bem apresentável Nicolau passava o olhar pelos indivíduos, notara um olhar em sua direção se virou e seus olhos se cruzaram, uma bela jovem de cabelos escuros em um vestido violeta, ela o fez ter um flash de Lucinda na noite anterior, após alguns segundos ele ergueu a taça como um comprimento a ela apenas para provocar.

A noite estava tranquila, apesar do vento frio que soprava ao ar livre, dentro o calor humano era aconchegante, os diversos aromas preenchiam o ar, desde o jantar até os perfumes dos mais diversos dos suaves, quanto dos encorpados misturado a loções pós barba.
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Mensagem por Fantasma Sex 17 Jul 2015 - 21:43

Nina Sterin


O sangue que não corria em suas veias a tempos, quase começou a fluir após aquele comprimento sutil do homem que lhe olhava com olhos semicerrados. "Que cara sinistro!" Pensou Nina.  Sua presença transmitia medo é certo ar tenebroso que parecia tão ameaçador quanto Uriel ou ainda mais.

Passou por sua direita o mais longe que conseguiu para evitar qualquer contato, sentou-se em uma mesa ao fundo próximo ao terraço. Não que não quisesse ficar perto dele, entretanto ali era o local que tinha visto acesso para todos os lados. Permitia ver todo o ambiente  daquele espaço vago, e poucos do ambiente a viam. Incluindo o vampiro de sua frente.

— Por favor, poderia me informar as horas? —  Uma jovem em um vestido rosa de cetim, passou perto dela e Nina puxou-a em um gesto sutil até a jovem lhe retribuir um sorriso cheio de vida, e quando ia mencionar as horas Nina interpôs rapidamente com o olhar invadiu suas ações. —  Eu realmente peço-lhe desculpas por isso, mais pode me dizer quem é Lucinda Price?

—  Evandra Evans... Veio ao meu pedido. Escondia-se de alguém. — Foi o que ela disse diante da pergunta de Nina.

A jovem pronunciava cada frase como se fosse vomitar as palavras. E o que ela queria dizer com aquilo tudo? Lucinda.... Ou a tal Evandra veio por seu pedido? E de quem se escondia?

—  Não compreendi, seja mais especifica. — Falou Nina tentando ligar os pontos daquelas informações confusas.

Quando a moça estava prestes a responder uma sombra surgiu entre o olhar de ambas. Ela apenas encarou firmemente a expressão do rosto que a encarava.
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Mensagem por Fantasma Sex 17 Jul 2015 - 22:16

Alexia Kremer

Ao sentir um vento gélido em suas costas nuas, a jovem olhou para o salão que a poucos minutos atrás estava tranquilo, agora começava a se encher de pessoas, enquanto estava distraída em seus pensamentos que nem percebeu, mais Alexia estava realmente muito confusa com aqueles sentimentos, parecia que tudo que aconteceu em sua vida viesse à tona de uma só vez como um flashback em sua cabeça. Se levantando do pequeno banco, ergueu a cabeça para o céu é deixou um grande suspiro ser libertado de seus pulmões, aquele ato tão simples é comum foi o suficiente para trazer um pouco de alivio sobre a tensão que ela sentia em seu coração.  

"— Como ela me encontrou? E por que agora?"  — Eram as perguntas que seu subconsciente fazia.

Alexia preferiu não deixar para mais tarde essas perguntas, calmamente saiu da sacada e entrou no ambiente mais quente, a energia do local estava mais alegre, ouvia-se muitos homens comentando sobre apostas, e política assim como de mulheres. Revirando os olhos com tanta futilidade masculina, seguiu em direção que a mesa que minutos atrás estava, ela precisava reabastecer sua taça. Ao olhar observar o salão, seus olhos pousam em uma mesa em especifico, como se ali tivesse um fragmento de sua memória exigindo para ser reivindicada novamente por seu legítimo dono, que causava isso um homem atraente mais muito intrometido.

Ao notar que  se encontrava sozinho em sua mesa, Alexia sentiu um arrepio em sua coluna que foi em direção a sua barriga, com elegância pegou sua taça e saiu com passos largos até a mesa onde estava seu “pai”, ele havia desaparecido mais a sua “mãe”, sem pensar duas vezes ela saiu do salão por uma saída que dava para as escadas, por que se ela opta-se pelo elevador iria demorar tempo demais, não apenas pelo tempo comum, mas pelas pessoas que entravam é saiam dele a todo o momento, devido a festa.  

Ao abrir a porta que acessa as escadas sentiu um pequeno formigamento em sua barriga, como um pequeno alerta, dizendo para ela ter cuidado, mais ela queria provar sua coragem.

— Walter por favor esteja no quarto. —  Seus pensamentos estavam a mil.

Alexia subiu alguns lances de escada até chegar ao terceiro andar, quando colocou suas mãos na maçaneta, sentiu alguém assoprar em sua orelha, fazendo ela se arrepiar de tensão, o medo naquele exato momento fez ela congelar e engolir em seco, sua boca estava sem voz não conseguia nem raciocinar, sentiu algo gelado em duas costas seu pavor estava ainda mais claro era um "sem alma".

— Por... Favooor... Não me machuque... — Sua voz saiu bem fraca e gaguejando quase em um sussurro, ela sabia que eles não tinham piedade e ali poderia ser o seu fim, mais depois de seu pedido ela escuta um pequeno riso.
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